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segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Cheiro a maresia

Hoje fui jantar à Foz com os meus filhos. Estava uma daquelas tardes belissimas, em que o pôr do sol é sem mácula, com o céu a passar de rosado a vermelho até desaparecer na escuridão. As rochas estavam negras em contraluz, lindas e majestosas e os candeeiros erguiam-se altaneiros contra o rosado do céu. Até a Pizza Hut me pareceu linda em contra-luz. Uma beleza, que poucas vezes se vê, em geral há neblina, ou nuvens ou demasiado vento. Tirei algumas fotos , mas não ficaram tão bem quanto quereria, é difícil tira-las a noite. É uma benção ter praias destas a 10 minutos de casa...e um clima destes no Verão, não se morre assado, há frescura e beleza em toda a cidade, o que é preciso é saber ver.






segunda-feira, 13 de junho de 2011

LAGOS - a cidade azul





Tudo é azul e branco em Lagos...o mar dum azul profundo, lindíssimo, o céu doutro azul mais claro, mas imenso e sem uma nuvem. A baía , extensa e luminosa, com barcos e barquinhos, alguns quase só para uma pessoa, outros enormes, tipo batelões e depois a marina cheia de iates dos ainda ricos que existem em Portugal.

Fui levar o meu filho à estação de camionetas e aproveitei para comer um D. Rodrigo - apenas um, que a dieta não perdoa - e depois passear pela cidade. Encontrei um cabeleireiro, entrei e resolvi cuidar de mim. Todas as empregadas eram ucranianas, pareciam falar português, mas não se percebia nada. Foi bom, não foi barato, mas o penteado favoreceu-me, que bem precisada estava depois destes banhos todos.
Lagos continua cheia de vida, o seu D. Sebastião, estátua de Cutileiro,perdido no meio da praça, pessoas em todo o lado, lojas com preços óptimos. Comprei seis T-shirts de algodão para os netos e sobrinhos e ainda um casaquinho para mim tudo por 60 euros...já lá vai o tempo em que aqui era tudo caro.
Vim para casa de camioneta EVA, com os miudos do liceu todos bronzeados e bonitos, a falar à algarvia. Achei graça ao percurso e tirei fotos da camioneta.

É tão bom andar sozinha, cada vez gosto mais de ter o tempo para mim, poder fazer o que me apetece e não dar satisfações a ninguém.

Em casa festejámos o primeiro ano dos meus sobrinhos, fiz caril de frango e comemos bolo de cenoura feito pelo pai das crianças, que é uma joia. Os meninos apagaram a sua primeira vela e gostaram do bolo. Com papas e bolos....hoje dormem melhor.

sábado, 14 de maio de 2011

Sábado com sol



Hoje passei o sábado sozinha, para variar. Em geral, vejo alguém da família, mas hoje não calhou e também não estou deprimida por isso.
Está sol, mas não me apeteceu ir à Foz. Gosto mais dela no inverno, com pouca gente. Ando um pouco cansada do esforço que faço no ginásio - ontem estive lá cinco horas (!), espero que valha a pena, pois é muito tempo. O meu PT ( Personal Trainer) é encantador e embora exigente, não me obriga a fazer o que me é humanamente impossível. Penso que psicologicamente este foi um grande passo e exige persistência e coragem. Hoje apetecia-me descansar, de modo que me deixei dormir. Fui almoçar já pelas 3 horas e depois ao Botânico, onde havia muita gente, visitantes da Expo Darwin, famílias inteiras, amigos e até estudantes de botanica que estavam a fazer umas medições e a tirar fotos às plantas.

Descubro neste local um manancial de temas para fotografia artística, muito apreciada agora no facebook e no site Woophy Club or Color Photo. Entretem-me procurar ângulos, ver a luz, procurar flores originais e até dar nomes as fotografias. Nunca ma aborreço e hoje nem sequer ouvi música, como é meu costume....abstraí-me dos carros e da VCI ( criminoso cortarem este jardim ao meio para fazerem uma estrada destas, poluente em todos os aspectos. Há tempos prometeram pôr uns paineis para cortar o barulho, mas ficou na promessa...felizmente, os passarinhos continuam a chilrear como se nada fosse.
As estufas estavam completamente degradadas e são uma imagem quase gótica no meio dum paraíso. Fico-me a pensar como seriam elas no tempo em que os estudantes de botânica ali estudavam ou no tempo dos Andersen. Será que já existiam?
Tantas e tantas plantas que ali estão moribundas, sem água, com um calor abrasador que continua a passar por entre os vidros. Cena mesmo triste...

Já me conformei com a cor da casa....é fotogénica, to say the least. Enquanto estiver assim linda e restaurada, dá-nos uma sensação de conforto e cuidado. Já não é mau.

Ficam aqui fotos todas com sol.....e sombras. São as mais bonitas...

domingo, 30 de janeiro de 2011

O sol quando nasce é para todos

Hoje resolvi ir à Foz mais cedo do que o costume, estava uma manhã linda, sem vento , embora fria. Muni-me de casaco quente, cachecol, luvas, IPOD, máquina fotográfica, romance e telemóvel e lá fui para a paragem do autocarro. 5m depois aí estava o 204, vazio, que em 10m me pôs na Rua do Farol ( gosto deste nome...). Estive umas duas horas na esplanada a ver a maré a encher, a ouvir música e a olhar para o mar.


Pouco li. Almocei um croissant com fiambre e um sumo de laranja. Havia pouca gente cá fora porque a humidade já se fazia sentir, embora o sol fosse quente. A vista é abrangente naquele local, vêem-se os veleiros, os petroleiros como sombras ao longe, as rochas muito nítidas de cores variegadas a serem chicoteadas pelas ondas que se desfazem em espuma dum branco imaculado. Lindo!
Apeteceu-me andar a pé - já estou habituada a exercício físico todos os dias e faz-me falta! - de modo que resolvi ir até ao Farol, que em contraluz, parecia uma miragem.
Pelo caminho, muitos joggers, casais, joven a conversar, namorados a tirar fotos, pescadores, gente rica e gente pobre, tudo em sintonia. É o que mais aprecio na Foz é a mistura de gente, não há distinção entre uns e outros e o sol é realmente para todos. à vinda passei por casas antigas na Rua da Senhora da Luz ( outro nome que soa bem) e observei como são pitorescas e coloridas, embora estejam no meio de prédios horrendos , tortos e mal construídos. O autocarro já estava à minha espera na paragem, foi só subir e partir.

Ao passar pelo Jardim Botânico ainda tirei uma foto ao portão, com o jardim iluminado pelo sol e as camélias a atapetar o chão, à espera da noiva...

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Camélias em Janeiro


Fui há dias dar uma voltinha a pé com o meu neto mais velho pelo jardim da Casa da Artes. Consegue-se entrar lá pela Rua Ruben A - por onde se entrava antigamente para o cinema. Percorremos o jardim todo, conversando sobre plantas e recordando outros momentos em que estivemos juntos, quando ele era pequenino e eu o ia buscar ao infantário da minha Escola. Parece que foi há séculos e ele ainda só tem 7 anos!
Reparámos que as camélias estavam todas em flor e muitas já tinham caído para o chão. Apanhámos algumas, as mais bonitas, vermelhas, rosas e brancas.

Ontem fiz este quadro, não sei se inspirada por aquelas imagens das flores desprezadas, pelo chão, ainda vivas e cheias de cor. Chamei-lhe camélias, embora só haja nele a sugestão abstracta das flores.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Depois da tempestade


É bem verdade....vem a bonança....hoje está uma tarde límpida, com nuvens lindas a ameaçar - só ameaçam - chuva e embelezam o céu e tornam tudo mais nítido, mais transparente e mais belo.
Tinha de sair numa tarde assim...até me apetecia ir no autocarro e ver os pinhais da Foz ( que não tem pinheiros, mas áceres, castanheiros e carvalhos) todos doirados e acobreados como acontece nesta altura do ano. Esperei algum tempo e constatei com pena que o muro do Botânico está cheio de grafitti, desfeia-o totalmente e é uma ofensa ao património de todos nós.
Na Foz estava pouca gente, talvez porque se fazia sentir uma brisa fresca marítima, mas o sol quando descobriu, era quente e forte, aquecendo a sério os que ousaram sentar-se nas cadeiras maravilhosas do bar dos Ingleses.


Ali estive a ver o bailado das gaivotas - muitas - que saltitavam e voavam na areia e por cima dos rochedos negros da praia. As ondas eram de borrasca, mas amainaram com o avançar das horas. Ouvi o Fantasma da ópera enquanto a bateria durou. É bom estar só ( espero que as minhas amigas não se entristeçam por preferir a solidão, por vezes), ouvir a voz da minha filha e companheira destas lides dizer lá do norte onde se encontra..."que bom, Mãe estar na Foz" - ou do meu filho mais velho "Que sorte, eu estou a trabalhar". É mesmo uma sorte poder usufruir destes prazeres simples.

À vinda fui ao Pingo Doce, comprar fruta e outras coisas que precisava. Trouxe-as num saco carro de compras do Chinês. Ali há tudo!

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Custa a acreditar


como é que esta ilha tão bela e misteriosa, simultaneamente, se mantém ainda aberta e grata aos visitantes como se fosse um presente à nossa espera, algo que nos deixa de olhos abertos de espanto, tal é o espectáculo à nossa frente.
Descem-se uns rochedos e os picos abrem-se de par em par acima do nevoeiro que paira pelos cumes, sobem-se uns degraus ou uns penhascos e deparamos com um declive de paisagem verdejante e vertiginosa a descer pela encosta, flores em cada ranhura de rocha...passa-se um túnel longo e escuro das dezenas que atravessam os montes e o quadro que se abre ao fundo é todo verde dos mais variados tons, como se nascesse ou tivesse sido plantado ali naturalmente à boca do túnel...e entre todos estes pedacinhos de paisagem, surge o azul, o imanso mar, que nos rodeia a toda a volta.

Não me canso de descobrir o encanto destes pedacinhos de Natureza ainda virgem nestas ilhas que são nossas. O mar é dum azul profundo, não há areias, a não ser as de lava, a água é transparente e cálida.

Gostava de ter conhecido a ilha no tempo do Zarco, aos marinheiros ela deve ter aparecido como se fosse o Paraíso, doce como o açucar que aqui se produziu durante seculos e cheirosa como a madressilva silvestre, que abunda nestes montes. Não havia Reid's, nem Pestanas, nem casinos, nem comércio, nem carros, nem túneis, mas já havia o mar, a floresta e os rochedos abruptos e gigantes, as árvores majestosas e as de pequeno porte.A fauna devia ser imensa, os pássaros cantavam sem medo. Havia Paz.Esta imitação de veleiro passou por aqui, junto à costa agora mesmo.Seriam assim os barcos nessa altura? E quando o mar se encapelava?


Puz aqui algumas fotos,todas minhas e pequenas pois levam séculos a descarregar. Cliquem nelas que vale a pena.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Passeio das Virtudes



Hoje resolvi passear pelo Porto e visitar a exposição de pintura da ÁRVORE, várias obras produzidas pelos sócios da Cooperativa.
O dia estava ameno, o sol quente, mas uma brisa fresquinha fazia-nos sentir bem lá fora. As cores pareciam reavivadas e o rio Douro mais azul que nunca. A expo só abria às 2.30 e eu fui
meia hora mais cedo, de modo que andei mesmo a gozar a vista do Mirante das Virtudes, que, curiosamente, aparece num site de vistas do Porto em 360º.

Passeio das Virtudes

O paredão das Virtudes foi construido no séc. XVIII e o local tornou-se num dos jardins publicos da cidade. A alameda permite uma excelente perspectiva sobre o rio, até a barra. Em primeiro plano pode ver-se a Fonte das Virtudes e, logo, os socalcos que descem até São Pedro de Miragaia. Junto ao rio, vé-se o imponente edificio da Alfândega.

( in 360º Portugal.com)

Acrescentaria que é um local privilegiado, sossegado; apenas vi um homem, que passeava um bébé num carrinho, quatro amigalhaços que falavam bem alto, umas mulheres a lavar a rua de baixo com mangueiras, e gaivotas como loucas procurando sustento. Uma imagem linda e romântica do nosso cantinho.

Ás duas e meia não havia vivalma na Cooperativa Arvore, mas daí a dez minutos apareceram umas raparigas que desconheciam porque é que o "engenheiro" ainda não tinha vindo abrir a porta. Os engenheiros são os culpados de tudo neste país!! Finalmente apareceu o senhor com a chave na mão e pude visitar a expo.
Não me entusiasmou por aí além, vi alguns quadros interessantes, que aqui reproduzo.





No fim ofereceram-me um catálogo, mas a simpatia das pessoas não é grande. estão ali a vender na livraria, como se estivessem a fazer um frete, não perguntam se precisamos de ajuda, se gostámos da expo, se vamos voltar. Os artistas bem podem expor, não há quem atraia pessoas para estes locais com funcionários assim.Não consigo deixar de comparar a situação com outras em Boston, NY ou em Leeds, onde os sorrisos abundam, o desejo de agradar é notório, a simplicidade e a simpatia fazem parte do ADN dos funcionários que querem vender.
Por fim ainda fotografei os grafitti comemorativos do 20º aniversário da Árvore, em 2009. São muito atraentes, fantásticos, mesmo para mim, que não aprecio esse género de street art.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Anoitecer na praia



Costuma dizer-se : em Roma sê romano! Aqui na praia da Luz, deve dizer-se: na Luz, sê bife ( ou seja britânico).
Isto porque se é bem mais feliz, se se adoptar os horários deles. Não se corre o risco de chegar a um restaurante e não ter lugar, perder a ocasião de sentar junto à janela a ver o anitecer na praia, dar uma volta pela praia deserta já depois de jantado e bem comido enquanto se faz a digestão; em suma, há uma série de vantagens em ir a um restaurante pelas 7 horas, que foi o que nós fizémos hoje.
Queríamos ver o jogo Alemanha-Gana, se possível, e admirar o pôr do sol sobre a praia simultaneamente. Jantámos num dos melhores restaurantes aqui da Luz, o Poço, que já conheço há 40 anos, desde que abriu. Tem uma bela varanda fechada com uma vista incrível ...e um ecran gigante no cantinho onde se pode seguir o jogo melhor que em casa...:))

Depois deste jantar lauto, descemos até ao mar. A minha filha molhou os pés e tudo! As nossas sombras estavam enormes, gigantescas mesmo. Eu limitei-me a gozar o ar da tardinha, a tirar fotos e a ser feliz.