As Mães são muitas vezes o centro e o baluarte da família.
Eram-no, sobretudo, no tempo em que os Pais, cabeças de casal tinham por missão ganhar dinheiro, assumir uma posição e status que permitisse à família uma qualidade de vida condigna, a educação dos filhos e uma harmonia muitas vezes fictícia. As Mães viviam na sombra, mas eram elas que faziam girar a roda da família, sacrificando-se muitas vezes para bem dos filhos e mantendo-se fiéis aos princípios da maternidade e da conjugalidade, como se outra alternativa não houvera.
Quando casei, não o fiz pela Igreja para grande escandalo do meu Pai. Era a primeira filha a dar uma de independência, eu que tinha sido sempre tão crente e mesmo praticante. O meu futuro marido não queria casar pela Igreja e eu submeti-me à vontade dele. Nunca me arrependi muito disso, embora como todas as mulheres tivesse sonhado com uma entrada e saída down the aisle em beleza.
O meu filho, em contrapartida, fez tudo aquilo que eu quereria ter feito. O seu casamento na Lapa foi das cerimónias mais belas que assisti, com o Coro da Sé e um organista amigo dele alemão a tocar o belo órgão da igreja. Um dia belo, lindo e sobretudo, muito feliz.
Hoje, esete meu filho achou que tinha de festejar o Dia da Mãe, levando-me e aos filhos a Gaia almoçar no restaurante indiano, onde não ia há mais de um ano. Soube-me bem sobretudo pela bela vista que dai se alcança. Os meninos portaram-se bem, comendo aquilo que gostam mais, os papadoms , o Nan e Chicken Tikka Masala, que não pica tanto. Os meus dois filhos estavam ali comigo. Foi bonito.
Aproveitei para tirar fotos daquelas que toda a gente tira a esta bela cidade, que , nestes dias nublados parece ganhar ainda mais esplendor granítico, a sua skyline recortando-se em torres e casinhas, o tal casario de que fala o nosso Rui Veloso.
Aqui fica a canção:
Eram-no, sobretudo, no tempo em que os Pais, cabeças de casal tinham por missão ganhar dinheiro, assumir uma posição e status que permitisse à família uma qualidade de vida condigna, a educação dos filhos e uma harmonia muitas vezes fictícia. As Mães viviam na sombra, mas eram elas que faziam girar a roda da família, sacrificando-se muitas vezes para bem dos filhos e mantendo-se fiéis aos princípios da maternidade e da conjugalidade, como se outra alternativa não houvera.
Quando casei, não o fiz pela Igreja para grande escandalo do meu Pai. Era a primeira filha a dar uma de independência, eu que tinha sido sempre tão crente e mesmo praticante. O meu futuro marido não queria casar pela Igreja e eu submeti-me à vontade dele. Nunca me arrependi muito disso, embora como todas as mulheres tivesse sonhado com uma entrada e saída down the aisle em beleza.
O meu filho, em contrapartida, fez tudo aquilo que eu quereria ter feito. O seu casamento na Lapa foi das cerimónias mais belas que assisti, com o Coro da Sé e um organista amigo dele alemão a tocar o belo órgão da igreja. Um dia belo, lindo e sobretudo, muito feliz.
Hoje, esete meu filho achou que tinha de festejar o Dia da Mãe, levando-me e aos filhos a Gaia almoçar no restaurante indiano, onde não ia há mais de um ano. Soube-me bem sobretudo pela bela vista que dai se alcança. Os meninos portaram-se bem, comendo aquilo que gostam mais, os papadoms , o Nan e Chicken Tikka Masala, que não pica tanto. Os meus dois filhos estavam ali comigo. Foi bonito.
Aproveitei para tirar fotos daquelas que toda a gente tira a esta bela cidade, que , nestes dias nublados parece ganhar ainda mais esplendor granítico, a sua skyline recortando-se em torres e casinhas, o tal casario de que fala o nosso Rui Veloso.
Aqui fica a canção: