segunda-feira, 7 de maio de 2012

Chove, chove, chove

Não há fome que não dê em fartura....

Cai chuva há horas e não se vislumbra nesga de sol, um céu carregado e um vento inquietante que faz dançar todos estes ramos lindíssimos que ainda agora se encheram de folhagem fresca.
Porque será que a chuva nos pôe tristonhos ou depressivos?
No fundo ela é excelente para a terra, para as plantas, para a agricultura, para encher as barragens, para limpar os polens e ácaros que nos molestam, para lavar o ar e tornar tudo mais claro e nítido.

O problema é o trânsito que se torna perigoso e moroso, os sapatos que se encharcam, o peso dos chapéus de chuva , que ainda por cima volta e meia resolvem dançar com a ventania, o chão encharcado, a relva escorregadia, as poças que nos salpicam sem dó nem piedade...

A vida é assim....tudo  tem os seus prós e contras...


Em tempos pintei um quadro baseado numa foto tirada por uma amiga minha do Woophy. Ela tinha fotografado um homem a olhar para o mar, resolvi mudar o sexo do figurante e aligeirar um pouco o céu toldado. O meu professor na altura - em Janeiro de 2009 - disse-me, com um sorriso, que se alguém se descuidasse poderia escorregar naquele piso molhado:)

Ainda tenho aqui o quadro, nunca o dei à Malice, a fotógrafa, nem sequer foi para exposição. Mas gosto muito do original.