quarta-feira, 30 de novembro de 2011

FADO, PATRIMÓNIO DA HUMANIDADE

Não sou apaixonada pelo FADO, apesar de ter nascido em Lisboa.

Lá, em adolescente, cantávamos muito em festas de jovens e havia quem se arvorasse em fadista, mesmo na minha família. A guitarra era um must nas reuniões da Capela do Rato e ali também se cantava fado do mais castiço.
Nunca fui a uma casa de fados na minha vida ( devo ser a única lisboeta que de tal se orgulha), embora houvesse cantores que me comoviam e ainda me comovem. Penso que o Fado tal como Fátima e o futebol são alienações da nossa Pátria, que não avança nunca mais e prefere o choradinho do passado, o mito das aparições e as glórias de Eusébio nos anos 60.

Posto isto, fico contente de que o Fado seja reconhecido internacionalmente, embora preferisse que fosse outro o alvo de tal honra.

Fui procurar nos arquivos do Youtube, um fadista que sempre adorei. A sua voz é única e incomparável: João Braga. Aqui canta em honra duma cantora portuguesa, que essa é, sem dúvida, a MAIOR de todas.

Fica aqui a minha homenagem à canção da minha terra.