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domingo, 26 de setembro de 2010

Waves



Hoje não fui à Foz.
O meu filho veio passar o fim de semana bem curtinho a casa e soam de novo os acordes da guitarra; o ambiente é leve e quente, o que significa termos um filho ao pé de nós. A ausência aumenta a necessidade destes momentos silenciosos em que nos entendemos....sem palavras, que não as da música e dos olhares.

Pintei e estava inspirada. Não gostava do ultimo quadro de modo que destruí-o e pintei outro por cima. São ondas ou velas...peixes...ou simplesmente a minha imaginação. mas gosto dos tons e sobretudo, gostei de o criar no sossego da minha cozinha, depois dum sabado em que arrumei o quarto da minha filha de alto abaixo, tendo que pôr de parte 80% da tralha que se acumulou durante estes 4 anos e que não lhe serve , nem servirá nunca. Ficou um brinquinho, mas deu-me cabo das costas....

Agora depois dum jantar rápido no BB Gourmet, ele voltará para Lisboa, ciente de que aqui a casa estará sempre aberta.

domingo, 31 de janeiro de 2010

Música - AMOR - 1

Gosto muito de canções que exprimem o Amor, seja ele platónico, apaixonado, efémero, erótico, mera lembrança ou uma eternidade. Colecciono várias canções que são para mim de culto e que adoraria ouvir com alguém de quem gostasse a sério. Ouvi-as muitas vezes com os filhos e um amigo em especial que me ensinou sobre musica alternativa tudo o que sei hoje....e é bastante. Aqui vai uma das que gosto mais: Nick Cave, cantor australiano e o seu Into my arms. Aqui só em acústico, mas muito belo. A letra é um maravilhoso poema de amor espiritual. E a dicção do cantor ainda melhor.



INTO MY ARMS

I don't believe in an interventionist God
But I know, darling, that you do
But if I did, I would kneel down and ask Him
Not to intervene when it came to you
Not to touch a hair on your head
To leave you as you are
And if He felt He had to direct you
Then direct you into my arms

Into my arms, O Lord
Into my arms, O Lord
Into my arms, O Lord
Into my arms

And I don't believe in the existence of angels
But looking at you I wonder if that's true
But if I did, I would summon them together
And ask them to watch over you
To each burn a candle for you
To make bright and clear your path
And to walk, like Christ, in grace and love
And guide you into my arms

Into my arms, O Lord
Into my arms, O Lord
Into my arms, O Lord
Into my arms

And I believe in Love
And I know that you do too
And I believe in some kind of path
That we can walk down, me and you
So keep your candle burning
And make her journey bright and pure
That she will keep returning
Always and evermore

Into my arms, O Lord
Into my arms, O Lord
Into my arms, O Lord
Into my arms

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Tempo de poesia



São 6 da manhã e não consigo dormir. Não sei se foi dum café que tomei ontem à tarde, se das emoções do lançamento do livro de poemas da minha Amiga Regina, que me impressionou bastante, se do tempo chuvoso, da vontade de pintar sem parar....

O evento de que falo foi bonito pela sua simplicidade e pelo gosto com que todos os participantes ali estavam. Ninguém tinha sido obrigado, a tarde estava muito chuvosa, o clube quentinho, as crianças palradoras, a apresentação concisa e apelativa, a música envolvente, tudo muito belo e leve. Uma verdadeira lufada de ar fresco.

Deve ser bom ter a família toda à volta a presenciar momentos altos da nossa vida - um livro que se escreve, uma experiência que se faz para as crianças, um autógrafo que se dá com amor, palmas que se batem porque merecidas, pessoas que não se esperavam ver, conversas trocadas e todos os sinais de Amizade que se nutrem por uma pessoa que não exige nada, mas dá muito aos outros.

Fica aqui uma das poesias mais bonitas do livro " Ciência para meninos em poemas pequeninos":

Poesia

Perguntaram à Maria
o que era a poesia
e a Maria respondeu:



É saber olhar o Céu,
ouvir as ondas do mar, e sentir a maresia, as aves a chilrear,
desde que o sol se levanta, deixar a areia escapar

por entre os dedos da mão
e saber ouvir o vento
que traz sempre uma mensagem
quando chega de viagem.
É acarinhar a terra

cada animal, cada planta, cada pedra, cada rio.
É cantar ao desafio com o melro
,
o gavião, e também a cotovia, o pardal, o rouxinol.
É saudar o arco-íris
num dia de chuva e sol.


Para homenagear esta minha Amiga poeta, que conheço há quase trinta anos, adicionei aqui umas fotos minhas relacionadas com a mensagem do poema.
(Clicar para ver maior.)

domingo, 18 de outubro de 2009

sábado, 3 de outubro de 2009

o Espaço




Sempre achei que o Espaço devia ser colorido, cheio de pontos luminosos a cintilar no escuro, mas também semeado de planetas e corpos celestes de cores várias, verdes, vermelhas ou neutras. O nosso planeta é azul, visto do Espaço, dada a enorme massa de água que contém. Outros serão menos belos, mas ao longe todos devem conter alguma côr predominante.

Este quadro é dedicado ao tema. Mede 1m x80. Fi-lo ontem à tarde, usando acrílico sobre tela, segundo aqueles métodos que aprendi no atelier. Os que fiz lá ficaram menos coloridos, mas mais bonitos, talvez. Ainda estão a secar. Este foi todo executado por mim aqui na minha cozinha. Tem espaço e pode-se deixar secar ao sol.
Não desgosto dele....tem de se olhar de longe porque os quadros abstractos vão-nos mandando mensagens de cada vez que os contemplamos. E é de longe que se vêem melhor os detalhes. Já o envernizei e coloquei por cima do meu sofá. Faz um efeito muito moderno e atraente. Os meus filhos gostam imenso dele.

Para acompanhar a "contemplação" deste quadro, aconselho-vos verem e ouvirem esta peça musical dos Vangelis, que usei várias vezes em aulas sobre o tema.As imagens do Espaço são lindas, mais bonitas do que qualquer quadro que possamos idealizar.



Bom fim de semana.