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domingo, 1 de janeiro de 2012

Caixinhas de surpresas - 2012

Continuo a usar o laptop da minha filha e já estou a habituar-me de novo ao Windows, que em certos aspectos, é mais prático que o Apple, embora o último seja muito mais belo e as fotos apareçam muito mais nítidas e atraentes.

Amanhã vou levá-lo a arranjar, só espero que tenha conserto e que essa seja paga pela garantia, Faz agora precisamente dois anos que o comprei...

Nestes dias, tendo passado por várias lojas de chineses - as que todos condenam,mas a maioria frequenta, por razões económicas, e não só - encontrei lá no meio da confusão, umas caixinhas de madeira clarinha dos mais variados tamanhos e feitios, que fizeram os meus encantos.
Já no ano passado tinha pintado algumas simples para oferecer, mas este ano sofistiquei ainda mais o aproveitamento dos objectos, dando-lhes um cunho especial.
Eis aqui algumas das que já fiz este ano, penso que ficaram mimosas...e o custo é quase nulo...:)

Algumas têm vidro para meter fotografia, outras têm divisórias por dentro para colocar bijuteria ou outras coisas, não têm brilho, a madeira é linda e lisa, adapta-se a qualquer estilo e podem-se sofisticar ainda mais...

Gosto muito da palavra BOX que significa caixa em inglês ( ou outras coisas, como TV, por exemplo). BOX é para mim uma palavra mágica, nunca se sabe qual o conteúdo duma caixa. Espero que estas agradem a quem as vou oferecer.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Natal?



Este ano não estou nada imbuída do espírito natalício, embora a Tv nos impinja cem vezes ao dia os anuncios das obras de caridade camufladas pelo consumo garantido; já não posso ver as Leopoldinas, as Barbies, as donas dos jetsets, que gastam balúrdios numa malinha Louis Vuitton, a demagogia de toda esta fantochada; é os arredondamentos, é os bancos alimentares, as missões sorrisos, as ajudas de berço, tudo nesta altura, como se só nesta altura do ano, existissem razões para se pedir a colaboração dos menos pobres, dos que já contam os tostões, dos funcionários publicos sem aumentos, dos trabalhadores e até dos desempregados. Há os ricos que dizem renunciar às prendas e pedem o dinheiro aos irmãos para instituições, o que acho bonito como gesto, mas não como imposição.
Muitas vezes as prendas são feitas por nós, não implicam dinheiro, são lembranças, quadros, caixinhas, desenhos feitos pelos netos, nunca na vida gastei fortunas a dar prendas e tenho tres afilhadas sobrinhas, sete irmãos e a minha família nuclear. Lembro-me sempre de vésperas de Natal a acabar tricots e ainda agora os estou a fazer. Porque será que a generosidade para com os pobrezinhos só chega no Natal e se choca brutalmente com o espavento das galas, das festas, das Olás e das Flash?

Está um dia lindo de sol...nem sequer está frio. Fui ali ao Lordelo comprar uma malinha para poder levar dentro do avião da Ryanair, sem ser preciso esperar depois pela bagagem. Havia lá coisas por 10 euros que facilmente se fazem em casa.

Vou a Leeds por tres dias. Significa um pouco de sacrifício, mas é uma prenda de Natal para a minha filha, que não vejo há dois meses. Vou buscá-la, passar com ela tres dias, e inspirar-me nos Kindermarkt da Millenium Square - uma praça enorme cheia de stands, vinho quente- o Gluhwein - e mil e umas peças de artesanato
enfeites, bolinhos, Platzchen ( boliachinhas), tortas, troncos de Natal, pinhas e Christmas Carols, música por todo o lado. Lá as ruas enchem-se de gente, não há centros comerciais gigantescos, só galerias lindíssimas ao estilo vitoriano, os jovens riem, cantam, tocam, o ambiente é bom. Todos estão, aparentemente, felizes.

E há neve....pelo caminho todo, irei contemplar a paisagem...de inverno puro e duro. É o meu Natal.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Ainda o Natal



Floresta azul - acrílico s/tela - Novembro 2009


Já acabou o Natal, mas a tarefa das prendas continua...a família é enorme, portanto, só se trocam prendas a 9 de Janeiro, quando conseguimos reunir-nos todos num hotel em Coimbra. Parte da família segue de Lisboa, a minha vai do Norte e a restante vive em Coimbra, de modo que não tem de se deslocar muito e oferece casa a quem quiser pernoitar.
É engraçado encontrarmo-nos todos num dia, numa sala que nada nos diz, a não ser pelo facto de já ter sido palco de mais almoços como este e de ter as mesas postas com gosto para que todos possamos estar juntos.
Ao todo são 28 crianças da 3ª geraçao ( não confundir com os telemóveis....estes são mais versáteis e variados), 21 da 2ª geração, já mais aburguesados (!!) dos 6 aos 43 anos e por fim os "velhinhos" da 1ª geração serão uns dez, já todos acima dos 50, mas still alive and kicking ( ainda que a artrose já nos apoquente!!). Pena não termos já ninguém da 1ª geração - os nossos pais - embora eles estejam bem vivos no nosso coração e não haja dia em que não nos lembremos deles.
Nestes dias, deixamos as coisas um pouco ao improviso, se calhar, faremos um pequeno interlúdio com música, cantorias, teatrinhos, concursos ou prendas surpresa!! Mas nada vai muito preparado e nem sempre é possível com tantos meninos organizar as actividades. O que interessa é estarmos juntos.
Há pessoas da família que só vejo neste dia do ano, mas o tempo passa tão depressa, a net liga-nos a todos por meio dum blogue familiar e outros individuais, vamos sabendo as notícias quase em cima da hora. Todos os anos nascem novos membros, o último foi um rapazinho, há uns 15 dias...um Menino Jesus, que vai fazer as nossas delícias desta vez.

É impossível comprar prendas para todos, muito menos fazê-las, de modo que, este ano, resolvi dar vários dos meus quadros - muitos deles já feitos há mais de um ano - para que fiquem na família. No ano passado fiz um calendário com doze pinturas minhas e foi uma surpresa porque muitos deles nem sabiam que eu pintava. Vou dar sobretudo os que gosto mais e tb aqueles que eles mais apreciam.

Entretanto fui-os retocando e aperfeiçoando - vantagem do acrílico, pode-se sempre pintar por cima ou desmanchar o que se fez.

É bom continuar o Natal durante mais uns dias...

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Prendas de Natal



Não há nada como oferecer prendas feitas por nós a quem as aprecia. Desde criança que aprendi a fazer coisinhas pequenas mas significativas. Não me lembro dum Natal em que não estivesse na véspera a tricotar, a bordar, a colar ou a coser à última da hora. Os meus netos tb me oferecem sempre obras deles, desenhos, colagens de fotos, leques, caixinhas pintadas.
Ainda hoje vou acabar mais um pulover para o meu neto nº 2 e ainda vou ter de fazer um igual, o terceiro, para o mais pequenino que só tem nove meses. Todos iguais, mas todos diferentes!!
Hoje à tarde resolvi fazer outras prendas - podem ser ou não, depende! - para oferecer a pessoas da família. São quadros pequenos - nem todos têm casas grandes - em MDF ( madeira forrada com tela finísssima). Parecem placas, mas ficam muito bonitas e leves.
Usei empasto - ou seja gel para cobrir a tela e moldar com instrumentos vários - do pente à faca de cozinha tudo serve - de modo a obter efeitos de fundo que depois se pintam.

Como gosto do mar e da areia, escolhi-os como tema. Fiz três, mas um ainda está a secar. Vão aqui para verem como é fácil fazer prendas. As madeirinhas custam 2.50 e a tinta não é cara...é preciso é imaginação!



Eis as três em colagem.