Pelo menos é o que me parece quando olho para ele....vejo uma floresta, um regato meio alvoroçado, árvores e água num jogo de cores e luz. Mudei a foto que estava muito escura.
Fi-lo há dias, só hoje acabei. Acrílico sobre MDF, com gel para a textura. Tinta muito diluida,
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sábado, 31 de março de 2012
terça-feira, 12 de abril de 2011
Nostalgia

Fiz este quadro na última semana. É em madeira bem grossa e quase que se aguenta em pé sem moldura. Cobri-o de gesso , marcando algumas formas, não muito salientes; pintei-o de azul prussiano, que é uma boa base para outros tons tão belos quanto variados. Depois usei verde mar - comprado no chinês, onde têm tons diferentes dos tradicionais - e misturei com branco e água, muita água. Deixei que os azuis e verdes se misturassem livremente, sem grande interferência minha. Hoje apliquei um pouco de branco que deixei escorrer por cima do azul mais escuro, formado uns desenhos.
A madeira é interessante pois as cores ficam mais firmes e a textura magnífica.
Gosto dele assim, ainda sem verniz. Tem um não sei quê de onírico, transporta-me para o tal sonho que é tela , cor e pincel, de que falava a Regina na minha expo, citando Gedeão. Chamei-lhe Nostalgia porque tem sido o meu estado de alma nos últimos dias.
Fica aqui um excerto de Bach a acompanhar. Toca o famoso Glenn Gould com uma leveza que encanta.
terça-feira, 29 de março de 2011
Ultima criação

Não tenho pintado muito ultimamente. Tenho estado mais ocupada a preparar os quadros que vão estar patentes ao publico no Vivacidade.. Nó sábado já vão ser colocados nas paredes.
Este fim de semana, porém, apeteceu-me fazer algo de concreto . Tinha comprado duas placas de mDF, madeira grossa e resolvi experimentar um novo estilo, este abstracto mesmo. Quem quiser vê o que lá está :).
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
Em tons castanhos
Hoje fiz este quadro já para o fim da tarde. Já tinha um nesta tela, mas não gostava dela. Puz bastante impasto e textura e usei cores quentes - excepto o verde, que se confunde com o amarelo -. Há uma sugestão de árvore, ainda que pálida. Foi feito em MDF - madeira - fino. É o material em que mais gosto de pintar, parece que as cores ficam mais brilhantes e a água não é absorvida pelo fundo.
Vai aqui um poema de Pablo Neruda que me parece identificar-se com este abstracto sem legendas.
“Eu pertenço à fecundidade
e crescerei enquanto crescem as vidas:
sou jovem com a juventude da água,
sou lento com a lentidão do tempo,
sou puro com a pureza do ar,
escuro com o vinho da noite
e só estarei imóvel quando seja
tão mineral que não veja nem escute,
nem participe do que nasce e cresce.
Quando escolhi a selva
para aprender a ser,
folha por folha,
estendi as minhas lições
e aprendi a ser raiz, barro profundo,
terra calada, noite cristalina,
e pouco a pouco mais, toda a selva.”
(NERUDA, Pablo. O Caçador de raízes. Antologia Poética, José Olympio, 1994, p. 232.)
Vai aqui um poema de Pablo Neruda que me parece identificar-se com este abstracto sem legendas.
“Eu pertenço à fecundidade
e crescerei enquanto crescem as vidas:
sou jovem com a juventude da água,
sou lento com a lentidão do tempo,
sou puro com a pureza do ar,
escuro com o vinho da noite
e só estarei imóvel quando seja
tão mineral que não veja nem escute,
nem participe do que nasce e cresce.
Quando escolhi a selva
para aprender a ser,
folha por folha,
estendi as minhas lições
e aprendi a ser raiz, barro profundo,
terra calada, noite cristalina,
e pouco a pouco mais, toda a selva.”
(NERUDA, Pablo. O Caçador de raízes. Antologia Poética, José Olympio, 1994, p. 232.)
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
Molduras convidativas
Há dias - um dos raros dias em qe consegui estar com o meu filho mais velho - fomos a IKEA, onde nunca tinha posto os pés, a fim de comprar umas molduras para os quadros que fiz recentemente em MDF e que não se podem colocar directamente na parede, a não ser com blutac, correndo o risco de cair.
Não estava quase ninguém no grande armazém, mas infelizmente, dado que o meu filho tinha de ir buscar os meninos, só lá ficámos uma meia hora, o que não deu muito tempo para procurar tudo como e quanto eu quereria.
Trouxe, apesar de tudo,quatro molduras grandes e quatro pequenas, que ficaram muito baratas, pois não paguei mais que 100 euros por tudo.
O efeito é lindo...podendo usar-se o vidro ou não, conforme o gosto. Num dos quadros que ofereci ao meu filho e nora, não o coloquei, nestes acho que protege a pinture e valoriza o efeito.
Também gosto imenso do efeito com os quadros pequeninos, mas não os coloco aqui pois são para oferecer no dia 8, quando tivermos a nossa festa da família alargada. Fica aqui a menção ao IKEA, que é realmente tentador.Cliquem nas fotos para apreciar melhor.
Não estava quase ninguém no grande armazém, mas infelizmente, dado que o meu filho tinha de ir buscar os meninos, só lá ficámos uma meia hora, o que não deu muito tempo para procurar tudo como e quanto eu quereria.
Trouxe, apesar de tudo,quatro molduras grandes e quatro pequenas, que ficaram muito baratas, pois não paguei mais que 100 euros por tudo.
O efeito é lindo...podendo usar-se o vidro ou não, conforme o gosto. Num dos quadros que ofereci ao meu filho e nora, não o coloquei, nestes acho que protege a pinture e valoriza o efeito.
Também gosto imenso do efeito com os quadros pequeninos, mas não os coloco aqui pois são para oferecer no dia 8, quando tivermos a nossa festa da família alargada. Fica aqui a menção ao IKEA, que é realmente tentador.Cliquem nas fotos para apreciar melhor.
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Dreams
Hoje fiz um quadro em MDF. Para quem não sabe o que é, explico.É uma placa de madeira fina, cortada para ser trabalhada. Neste caso para ser pintada.Já tinha usado este material num workshop do atelier, mas nessa altura cobri-a de gesso e depois moldei o gesso, de modo que a tinta não tocou directamente na madeira.
Hoje usei impasto para dar alguma espessura à madeira, mas só o coloquei nalguns locais, havendo partes que não ficaram cobertas. Usei tintas muito líquidas , azul, verde, roxo, castanho e além do pincel, trabalhei com utensílios que nunca usei na vida: esfregão de arame ( faz uns efeitos espantosos na madeira), esponja verde para enxaguar e alisar e uma espátula.
O resultado foi este, ainda sem verniz...é lindo ( na minha modesta opinião). Acho que vou fazer outro amanhã no atelier. Tenho de arranjar mais MDFs... e palha de aço!
se quiserem ver pormenores, cliquem na foto.
Chamei-lhe "dreams" porque tem um não sei quê de onírico.
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
Prendas de Natal

Não há nada como oferecer prendas feitas por nós a quem as aprecia. Desde criança que aprendi a fazer coisinhas pequenas mas significativas. Não me lembro dum Natal em que não estivesse na véspera a tricotar, a bordar, a colar ou a coser à última da hora. Os meus netos tb me oferecem sempre obras deles, desenhos, colagens de fotos, leques, caixinhas pintadas.
Ainda hoje vou acabar mais um pulover para o meu neto nº 2 e ainda vou ter de fazer um igual, o terceiro, para o mais pequenino que só tem nove meses. Todos iguais, mas todos diferentes!!
Hoje à tarde resolvi fazer outras prendas - podem ser ou não, depende! - para oferecer a pessoas da família. São quadros pequenos - nem todos têm casas grandes - em MDF ( madeira forrada com tela finísssima). Parecem placas, mas ficam muito bonitas e leves.
Usei empasto - ou seja gel para cobrir a tela e moldar com instrumentos vários - do pente à faca de cozinha tudo serve - de modo a obter efeitos de fundo que depois se pintam.
Como gosto do mar e da areia, escolhi-os como tema. Fiz três, mas um ainda está a secar. Vão aqui para verem como é fácil fazer prendas. As madeirinhas custam 2.50 e a tinta não é cara...é preciso é imaginação!

Eis as três em colagem.

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