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sábado, 7 de janeiro de 2012

Pelo Botanico...

Fui agora ao Botanico despedir-me dele e da minha filha que partirá amanha para Leeds. Gosto de sair com ela, hoje não fui à Foz porque tinha de ir fazer uma ressonância magnética ao HPP e ela saiu antes de eu chegar. Têm estado uns dias
lindos e a Natureza parece querer consolar-nos da ausência das folhas nas árvores e flores garridas com o esplendor do astro-rei e fins de tarde espantosas, duma luminosidade e cor, que nos custa a acreditar estarmos em pleno inverno. As noites caem cedo, mas a luz mantém-se até tarde e o reflexo do sol nos edifícios dá-lhes um toque dourado lindo.

Apanhámos pinhas para a minha lareira, são pequeninas e cheias de resina, mas ardem bem e cheiram ainda melhor. Amanhã já vou tirar os enfeites de Natal, parece que foi um instante desde o dia em que decorei a sala com todos os ademanes desta época festiva. Sinto um pouco de nostalgia, mas sei que a sucessão de eventos significa o estarmos vivos e cheios de energia, a nossa reacção às mudanças de estação é tanto mais real quanto as sentimos dentro de nós e não apenas por vermos os sinais da Natureza.

Fiz mais umas caixinhas de madeira e também umas molduras, que ficam assim personalizadas....gosto delas e sobretudo, adoro pintá-las. Espero que as pessoas a quem as ofereço também as apreciem.









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quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Christmas time

Esta viagem foi cheia de peripécias. Para lá o avião da Ryanair partiu com uma hora de atraso e os passageiros estiveram em pé quase uma hora numa escada que dava acesso a aerogare, mesmo os que tinham prioridade. Felizmente não estavam as temperaturas gélidas da Europa, se não teria sido pior. Chegada a Stansted, onde nevava copiosamente, fui logo para o comboio, sem almoçar, só com um muffin e um sumo para uma viagem de tres horas. Chegada a Peterborough que é onde se muda de comboio, vi um alvoroço e muita gente a gesticular. Felizmente não era comigo, eram os passageiros que iam para Londres e que não cabiam no comboio, pois tinha falhado o anterior. Muitos partiram de pé. Se fosse cá, era uma algazarra, felizmente os ingleses, mesmo quando estão zangados não levantam a voz e são educados. Lá apanhei o meu comboio para Leeds onde havia muito lugar e até podia esticar as pernas. Um senhor à minha frente ouvindo-me falar ao telemovel com a minha filha, perguntou-me se eu falava romeno, disse-lhe que não, que era uma língua melhor:))
A paisagem era indescritível, nem me apetecia dormir , fui a ouvir música todo o tempo a olhar para os campos brancos a escurecerà medida que o dia terminava.
Passei dois dias com a minha filha a passear pela cidade, voltei ao Marks&Spencer, a minha loja de culto em Inglaterra, andámos peloas arcadas lindissimas, todas as ruas iluminadas mais com as lojas, calor humano e gente nas ruas do que com luzes artificiais ou grande espalhafato. Grupos de jovens cantavam Christmas Carols alegremente. Fomos ao cinema ver um musical "Burlesque", que se enquadrava bem nesta época festiva.A casa dela tem uma vista linda sobre os montes cheios de neve.

Para cá é que foi pior. Quando chegámos à estação às 10 horas, disseram-nos que não havia comboios para Londres. Nenhuns. E nós já com bilhetes comprados. O avião sairia daí a 7 horas...
Nem pensei duas vezes. Apanhámos um taxi e fizemos 200 milhas com o conforto máximo. A brincadeira ficou cara, mas o motorista era um paquistanês super atencioso, que tudo fez para que nos sentíssemos bem e ainda recusou a gorgeta que lhe quis dar. Pelo caminho a paisagem vestida de branco era um regalo para a vista pago a peso de ouro

O avião para o Porto partiu com duas horas de atraso, mas no aeroporto estava-se bem...e quentinho.Chegámos cansadas, mas felizes. O Natal agora é cá. Já fiz os enfeites e deixo-vos aqui umas imagens desta minha obra :) FELIZ NATAL!

Back from Britain



Sim, já regressei. Uma viagem curta e um pouco atribulada, mas com momentos de oiro, que já previa.
É demasiado tarde para vos contar algumas peripécias, mas quero apenas deixar-vos algumas imagens tiradas do comboio para lá e do taxi (!!!) para cá, que só pecam por ser demasiado pequenas ao pé da vastidão dos campos cobertos de branco...lindo, lindo, lindo.
Nunca tinha visto a Inglaterra assim mergulhada em branco, andei mais de 600 km e não havia pedacinhos que não estivessem gelados. Fiz um desenho num muro ao pé do hotel e dois dias depois ainda lá estava tal qual. Impressionante.


Hoje fico por aqui....amanhã conto mais. Prometo.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Woophy - 14-day-challenge

Tive, recentemente, uma experiência interessante com este site de fotografia a que pertenço há mais de dois anos. Chama-se WOOPHY ( World of Photography)e recebe todos os dias milhares de fotos novas de todas as parte do mundo. Quando se clica nas fotos, aparece o nome de quem a enviou , os dados da fotografia, o país donde veio e os nosso comentários. Isto ocorre diariamente , a cada minuto que passa há mais e mais fotos para vermos. Ainda se podem procurar fotos por temas, ler os blogs dos fotógrafos, reportagens das suas viagens, entrar em concursos de fotografia, ler as notícias, ir aos encontros nos diversos países, etc. É um site soberbo, cujo logo podem ver à direita.

Há um mês concorri a um concurso que obedece a um tema e em que se tem, obrigatoriamente, de enviar fotos tiradas no espaço de quinze dias estipulados pelo organizador. Concorri para o tema GOOD LUCK com uma foto tirada no meu atelier, fortuitamente e que não se destinava a esse fim. A verdade é que no meio de mais de vinte fotos, ganhei o concurso com esta foto!!. Segundo o organizador, um conceituado fotógrafo da vizinha Espanha, os olhos das senhoras diziam tudo!

Tive, então que organizar o challenge deste mês que versava o tema : Christmas? Bah...humbug", frase de Scrooge, o avarento de A Chrismas Carol de Charles Dickens.

Hoje tive de decidir qual a foto ganhadora no meio de algumas engraçadas que vão aqui. Escolhi uma que é bela e incarna bem o espírito "deturpado" do Natal. É a primeira abaixo e foi tirada pelo meu amigo de Barcelona, Santiago, mais conhecido por Zoidberg no site. A segunda foi tirada por uma conterrânea, Teresa Soares, que é de Aveiro e a última muito patusca, foi da mão da Bernadette, francesa, que a tirou ou montou em Lisboa. Foi difícil porque havia muitas outras interessantes.Como vêem podemos divertir-nos no ciberespaço.






sábado, 19 de dezembro de 2009

Pintura de Natal



Estive a pesquisar na net sobre pintura abstracta natalícia. Só encontrei sites comerciais. O Natal está à venda.....cartões, quadros, fotos tudo para vender. Mesmo assim encontrei alguns sugestivos que resolvi pôr aqui. É pena a net ser tão comercial, seria muito interessante encontrar pintura moderna, relativa a este tema. Parece , porém, que não há muito por onde escolher.




sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Prendas de Natal



Não há nada como oferecer prendas feitas por nós a quem as aprecia. Desde criança que aprendi a fazer coisinhas pequenas mas significativas. Não me lembro dum Natal em que não estivesse na véspera a tricotar, a bordar, a colar ou a coser à última da hora. Os meus netos tb me oferecem sempre obras deles, desenhos, colagens de fotos, leques, caixinhas pintadas.
Ainda hoje vou acabar mais um pulover para o meu neto nº 2 e ainda vou ter de fazer um igual, o terceiro, para o mais pequenino que só tem nove meses. Todos iguais, mas todos diferentes!!
Hoje à tarde resolvi fazer outras prendas - podem ser ou não, depende! - para oferecer a pessoas da família. São quadros pequenos - nem todos têm casas grandes - em MDF ( madeira forrada com tela finísssima). Parecem placas, mas ficam muito bonitas e leves.
Usei empasto - ou seja gel para cobrir a tela e moldar com instrumentos vários - do pente à faca de cozinha tudo serve - de modo a obter efeitos de fundo que depois se pintam.

Como gosto do mar e da areia, escolhi-os como tema. Fiz três, mas um ainda está a secar. Vão aqui para verem como é fácil fazer prendas. As madeirinhas custam 2.50 e a tinta não é cara...é preciso é imaginação!



Eis as três em colagem.

11.000 + ?


Ontem quando cheguei a casa depois de umas horas largas no atelier - este desafio está a ser mesmo empolgante e trabalhoso - verifiquei que tinhamos ultrapassado os 11.000 visitantes, como se de repente, todos tivessem decidido ir pelos caminhos de Santiago, cheios de entusiasmo!

Fico comovida, pois ultimamente, nada tenho posto aqui que não seja pessoal e um pouco limitativo. Escasseia o tempo para pesquisar, embora não faltem ideias. O Natal está aqui em força e desde a decoração atá è Ceia tudo exige tempo, imaginação e disponibilidade.

Só voltaremos ao nosso trabalho depois do Natal. Até lá podemos pintar em casa, inspirados pelo tema ou em prendas a oferecer aos familiares. Grande parte dos meus colegas vão oferecer obras que fizeram e foram emolduradas pelo próprio atelier. Há muitas pessoas capazes de fazer as próprias ofertas: lenços pintados à mão lindíssimos, joias a partir de materiais simples como pedras, aguarelas, etc.

É bom partilhar.
Continuem a visitar este blogue. E escrevam nele o que desejarem. Ben hajam!

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Lisboa de novo



Ontem fui a Lisboa para uma consulta. A viagem faz-se com calma no Alfa. Muitos executivos puxam logo dos seus laptops e vão a fazer barulhinhos e a atender telemóveis toda viagem, mas eu ligo o meu IPOD e oiço música barroca, que me faz adormecer. Em geral durmo de Coimbra até Lx porque não há paragens e vou naquela toada embalante, sem que ninguém me aborreça. Sempre gostei de viajar sozinha, detesto conversas ou leitura no Pendular. Fico enjoada...coisa que não acontecia nos outros comboios.Também gosto de ver a paisagem a correr, a zona do Ribatejo muito verde - faz-me lembrar a Inglaterra - e alagada numa grande extensão.
Cheguei às 12.30 e ainda tinha uma hora e meia para a consulta, de modo que andei a passear no Vasco da Gama, um shopping igual a tantos outros, com as mesmas lojas, praça de alimentação, cinemas, etc. Estava decorado para o Natal e cheio de gente. Depois estive na Estação a ver os livros da enorme Feira do Livro que abrande grande parte do piso -1. Também achei graça às tendinhas com especialidades artesanais e às roupas sul americanas, muito garridas e de bom algodão.Tirei fotos com a minha velha Canon Ixus, que substitui a Leica, que ainda não recuperei.Gosto de ver as pessoas do alto e estes espaços que são arquitectonicamente de vanguarda.Cliquem nas fotos para ver pormenores engraçados.




segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

A Christmas Carol - Conto de Natal


O meu presépio ( 2007) ( clicar)

Fui ao cinema hoje. Queria comprar uma árvore de Natal artificial, o que faço pela primeira vez. Sempre tive árvores verdadeiras, abetos em vaso, que quase sempre morriam finalizados os quinze dias de Natal, deixando um rastro de agulhas verdes no chão da sala. No ano passado não fiz Árvore, mas vi que os meus netos tinha tido desgosto por verem que a casa da Avó não estava enfeitada como nos anos anteriores. Tenho um presépio lindo, que podem ver acima, mas emprestei-o à minha nora para os miudos o terem lá presente durante todo o Natal. Já me alegrou anos e anos seguidos e decoro-o sempre com enorme gosto. Mesmo no ano passado fi-lo eu em casa do meu filho.
Desta vez a árvore vai ser daquelas que nunca morrem, como o espírito natalício que me animou sempre, mesmo nas alturas mais difíceis da minha vida. Fazia a consoada tradicional em minha casa para a família do meu marido e depois partíamos para Lisboa no dia 25 para festejarmos com a minha família que é toda de Lisboa e Coimbra. Fiz isto durante mais de 20 anos, com meninos pequenos, estradas diabólicas, ressaca da consoada, etc. Era muito cansativo. Agora com tantos membros da família - 70 ao todo - só podemos mesmo festejar numa sala alugada depois do Natal, normalmente no 1º sábado a seguir ao Ano Novo. É uma loucura...:)

O que fui eu ver ao cinema? Precisamente o filme de animação A CHRISTMAS CAROL, baseado no conto de Charles Dickens, em 3D. É uma animação vertiginosa, cheia de efeitos especiais, mas transmite bem a mensagem e consegue envolver-nos na noite tenebrosa, escura e fria de Londres, onde só junto à lareira se está bem. É um filme diferente com um encanto que só os adultos compreenderão, sobretudo os que como eu, já viveram muito e vêem a vida a chegar rapidamente ao fim, mesmo sem cepticismo. É uma espécie de Regresso ao Futuro ( o realizador é o mesmo) natalício.





Eis aqui uma sinopse do filme e livro tirada da net:

O mais célebre conto de Natal
A 19 de Dezembro de 1843 foi publicado pela primeira vez A Christmas Carol (Conto de Natal), o conto de Charles Dickens que se tornou uma das histórias de Natal mais populares de sempre. Numa única semana, o livro, que Dickens tinha escrito sob pressão de algumas dívidas financeiras, vendeu seis mil cópias. As ilustrações originais eram de John Leech, um artista com uma visão política radical.

Mesmo aqueles que não leram o livro viram provavelmente uma das inúmeras adaptações – para cinema, teatro, televisão – da história de Ebeneezer Scrooge, o homem de negócios próspero que representa o egoísmo e a indiferença perante o sofrimento e a pobreza alheios. Este era um tema caro a Dickens, em cujas obras a injustiça social e a pobreza eram sempre denunciadas. Na Inglaterra da época, a revolução industrial tinha levado ao surgimento de uma nova camada de pobres - os trabalhadores das fábricas, cujas condições de vida eram muitas vezes miseráveis.
No livro, Ebeneezer Scrooge recebe durante o sono as visitas dos fantasmas do Natal do passado, do presente e do futuro, que o levam a ver locais e pessoas, e a presenciar episódios anteriores e futuros da sua vida. Scrooge acaba por arrepender-se da conduta que tinha tido até então, tornando-se um homem generoso.


E não posso deixar de transcrever aqui a descrição de Scrooge ne verdadeira versão. É um pedacinho precioso de literatura clássica:

Oh! But he was a tight-fisted hand at the grindstone, Scrooge! a squeezing, wrenching, grasping, scraping, clutching, covetous old sinner! Hard and sharp as flint, from which no steel had ever struck out generous fire; secret, and self-contained, and solitary as an oyster. The cold within him froze his old features, nipped his pointed nose, shrivelled his cheek, stiffened his gait; made his eyes red, his thin lips blue; and spoke out shrewdly in his grating voice. A frosty rime was on his head, and on his eyebrows, and his wiry chin. He carried his own low temperature always about with him; he iced his office in the dog-days; and didn't thaw it one degree at Christmas.
External heat and cold had little influence on Scrooge. No warmth could warm, no wintry weather chill him. No wind that blew was bitterer than he, no falling snow was more intent upon its purpose, no pelting rain less open to entreaty. Foul weather didn't know where to have him. The heaviest rain, and snow, and hail, and sleet, could boast of the advantage over him in only one respect. They often came down handsomely, and Scrooge never did.
Nobody ever stopped him in the street to say, with gladsome looks, ``My dear Scrooge, how are you. When will you come to see me.'' No beggars implored him to bestow a trifle, no children asked him what it was o'clock, no man or woman ever once in all his life inquired the way to such and such a place, of Scrooge. Even the blindmen's dogs appeared to know him; and when they saw him coming on, would tug their owners into doorways and up courts; and then would wag their tails as though they said, ``No eye at all is better than an evil eye, dark master! ''




Vale a pena ir ver o filme e ler o conto. Os diálogos são textuais, seguem a história na perfeição. Ambos nos oferecem uma mensagem de Natal, extremamente solidária, construtiva, e actual.

Aqui fica o trailer para abrir o apetite.