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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

O outono...sempre belo

Anteontem o meu neto veio dormir a minha casa e tê-lo aconchegadinho na cama, adormecido e feliz é um dos prazeres que mais me conforta. Viver só é bom, habituei-me rapidamente à liberdade, mas poder escolher a companhia é um luxo.
Não gosto de obrigações, adoro propor, sugerir e acolher quem e quando me apetece. Não dou festas, nem sequer jantares de amigos, pouco cozinho para a família - embora cozinhe bem, na minha modesta opinião - vou a casa dos meus filhos para o Natal e aniversários ou ao restaurante para festejar algum êxito dos meus.Mas de vez em quando, adoro receber em minha casa as pessoas de quem gosto.

Estar com o meu neto mais velho é o melhor de tudo. Ele sente um enorme carinho por mim, que não é igual ao dos irmãos mais novos, ainda demasiado dependentes dos Pais. Sempre houve grande cumplicidade entre nós, desde que esteve no infantário da minha Escola e eu o trazia para minha casa aos 2 anos. Era já nessa altura, uma criança inteligente e doce, adormecia na cadeirinha quando íamos até à Boavista,
brincava por ali, limpava os bancos cheios de pó com lencinhos de papel, corria atrás dos pombos, dava-lhes pãozinho, eu sentia-me mais nova....e era efectivamente mais jovem.

Ontem, depois de ver um pouco de TV, fomos para o Jardim Botânico, por escolha dele. Cada folha, cada árvore, cada flor que vemos juntos, cada momento
vivido ali se torna belo. Sou uma privilegiada.Aquelas pedras tem a nossa impressão digital.
Tirei fotos diferentes...já outonais
...com as cores desta estação do ano, de que tanto gosto. É bom viver.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Os gatos

Nunca tive nenhum gato.
Tive cães, alguns, numa casa com jardim onde eles podiam correr livremente. Nunca fui apologista de animais em casa, a não ser lá fora. Quando era criança, fui mordida por um numa festa de anos e tinha um verdadeiro terror do caniche do meu padrinho, que me saltava para cima, cada vez que eu ia lá a casa e era tratado a queijo flamengo ( a minha prima era holandesa!). Embirrava com aquele cão e até sentia ciúmes dele, pois o meu Padrinho o tratava bem demais.

Gatos tive vários na minha casa de Chaves.Entravam pelas janelas postigo e instalavam-se nuns sofas que tinhamos guardados numa sala junto à garagem. Faziam daquela sala o seu local de convívio.....:))

Quando a minha amiga Maria do Céu arranjou um gatinho e me falava dele como se fosse uma criança, encantada com as atitudes do bichano,
comecei a interessar-me pelos gatos. Aconteceu que a minha filha foi incumbida de traduzir um livrito " "How to make your cat happy" e não podendo traduzi-lo todo sozinha, ajudei-a em grande parte.
Fiquei pasmada com o que li sobre os gatos, cada página era uma surpresa nova, deliciei-me com as histórias, as estratégias e manhas dos bichinhos. Ofereci este livro já traduzido à Maria do Céu. Ela foi-me enviando fotos pela net e nos intervalos das aulas falávamos do seu Mikito com ternura, como eu falava do meu neto, que acabara de nascer.. Estas são algumas fotos recentes do célebre Mikito!

Em tempos vi o musical CATS em Londres, tendo lido o Livro de T.S.Eliot donde foi tirada a peça. Esse livro foi traduzido pelo meu professor de Literatura Inglesa, Prof. João Almeida Flor, um dos melhores professores que tive na FLUL. Encontrei este pedacinho na web.

Deixem-me dizer: GATO NÃO É CÃO
Por via de regra, o Cão de bom tom
sempre se dispõe a ser um palhaço,
não sabe fingir um ar afectado
e chega a perder toda a compostura,
deixa-se enganar com facilidade,
basta que lhe façam festas no pescoço
(...)
Que fique bem claro, volto a dizer:
Um Cão é um Cão - UM GATO É UM GATO!


Fica aqui um extracto dos mais célebres do musicalde Andrew Lloyd Webber...Jellicle Cats ( Gatos vadios)

domingo, 14 de fevereiro de 2010

L'AMOUR....TOUJOURS

Em memória da minha juventude - quiça demasiado romântica, mas bela - resolvi colocar aqui uma das canções de amor que mais me fez vibrar - e dançar - nos meus tempos de namoro. Este cantor está associado aos momentos mais perfeitos da nossa relação, como se diz hoje em dia, e ainda hoje me percorre um calafrio ( ou calor) na espinha ao ouvir esta voz tão especial. Era a época das canções francesas, do amor profundo, das juras eternas, da confiança no futuro, na certeza do presente...tudo isso já passou...mas a música fica.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Música- AMOR -2

No começo dum novo fim de semana, cheio de peripécias jornalísticas e políticas - deixemo-nos de mexericos e enveredemos pelo sonho...a música, o Amor, a saudade de cantores que nos "encheram as medidas" na nossa juventude.



Este cantor - John Denver - e a sua canção You Fill up My Senses ( traduzido à letra: tu enches-me as medidas :)) fez as minhas delícias nos anos 70. Tem uma voz sublime como podem constatar neste video. Peço desculpa de as legendas serem em alemão. Para quem sabe esta língua, aproveite para a cantar em alemão (!!), para quem não sabe : Ignore as legendas e aprecie as fotografias lindas.