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quarta-feira, 20 de abril de 2011

Ainda a Ria Formosa


A Ria Formosa é um tesouro que muitos portugueses desconhecem. fiquei encantada por ver algo de novo no Algarve, onde passei tantas e tantas férias. Desde os anos sessenta que não vou ao Sotavento, ficando quase sempre pelo barlavento, zona de Lagos, que é lindíssima também.Fica aqui alguma informação sobre a Ria Formosa e fotos que tirei agora no safari fotográfico que foi o nosso encontro.
A Ria Formosa é um sapal situado na província do Algarve em Portugal, que se estende pelos concelhos de Loulé, Faro, Olhão, Tavira e Vila Real de Santo António, abrangendo uma área de cerca de 18.400 hectares ao longo de 60 quilómetros desde o rio Ancão até à praia da Manta Rota. E foi considerado um dos mais belos parques do algarve , tendo uma grande função e um belo habitat. Trata-se de uma área protegida pelo estatuto de Parque Natural, atribuído pelo Decreto-lei 373/87 de 9 de Dezembro de 1987. Anteriormente, a Ria Formosa tinha estatuto de Reserva Natural, instituído em 1978.
A sul é protegida do Oceano Atlântico por um cordão dunar quase paralelo à orla continental, formado por duas penínsulas .
A norte, em toda a extensão, o fim da laguna não tem uma delimitação precisa, uma vez que é recortada por salinas, pequenas praias arenosas, por terra firme, agricultável e por linhas de água doce que nela desaguam .

Tem a sua largura máxima junto à cidade de Faro (cerca de 6 Km) e variações que nos seus extremos, a Oeste e a Este, atingem algumas centenas de metros.

A sua fisionomia é bastante diversificada devido aos canais formados sob a influência das correntes de maré, formando assim, uma rede hidrográfica densa. É uma zona húmida de importância internacional como habitat de aves aquáticas. Está, por este motivo, inscrita na Convenção de Ramsar, pelo que o Governo Português assumiu o compromisso de manter as características ecológicas

sábado, 21 de agosto de 2010

Adeus, Quinta da Penha, farewell, Madeira

O dia está cinzento, talvez triste por termos de ir embora. O sol espreita com medo,


a piscina tem poucos convivas, há um je ne sais quoi que cheira a despedida. Olho à volta, como que a absorver toda esta beleza e paz,poder transportá-las em mim para o Porto e lá recordar, para sempre, estes seis dias maravilhosos da nossa vida familiar.

Ficam aqui mais umas fotos que tirei ontem e um vídeo realizado por quem aprecia os cumes e as caminhadas nas levadas.

GoodBYE! Farewell, dear island.







sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Custa a acreditar


como é que esta ilha tão bela e misteriosa, simultaneamente, se mantém ainda aberta e grata aos visitantes como se fosse um presente à nossa espera, algo que nos deixa de olhos abertos de espanto, tal é o espectáculo à nossa frente.
Descem-se uns rochedos e os picos abrem-se de par em par acima do nevoeiro que paira pelos cumes, sobem-se uns degraus ou uns penhascos e deparamos com um declive de paisagem verdejante e vertiginosa a descer pela encosta, flores em cada ranhura de rocha...passa-se um túnel longo e escuro das dezenas que atravessam os montes e o quadro que se abre ao fundo é todo verde dos mais variados tons, como se nascesse ou tivesse sido plantado ali naturalmente à boca do túnel...e entre todos estes pedacinhos de paisagem, surge o azul, o imanso mar, que nos rodeia a toda a volta.

Não me canso de descobrir o encanto destes pedacinhos de Natureza ainda virgem nestas ilhas que são nossas. O mar é dum azul profundo, não há areias, a não ser as de lava, a água é transparente e cálida.

Gostava de ter conhecido a ilha no tempo do Zarco, aos marinheiros ela deve ter aparecido como se fosse o Paraíso, doce como o açucar que aqui se produziu durante seculos e cheirosa como a madressilva silvestre, que abunda nestes montes. Não havia Reid's, nem Pestanas, nem casinos, nem comércio, nem carros, nem túneis, mas já havia o mar, a floresta e os rochedos abruptos e gigantes, as árvores majestosas e as de pequeno porte.A fauna devia ser imensa, os pássaros cantavam sem medo. Havia Paz.Esta imitação de veleiro passou por aqui, junto à costa agora mesmo.Seriam assim os barcos nessa altura? E quando o mar se encapelava?


Puz aqui algumas fotos,todas minhas e pequenas pois levam séculos a descarregar. Cliquem nelas que vale a pena.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

From Madeira with love



É impossível não gostar desta ilha...chegámos há tres horas e já estou de novo apaixonada por tudo...pelas vistas, pelo mar azul, tão azul que até parece irreal, pelas casas antigas - das quais o hotel que escolhi é um exemplo imperdível - pelas flores que nascem nos locais mais reconditos a nossos pés, pela comida bem cozinhada e servida, as piscinas que nunca faltam em redor...enfim, privilégios de quem se pode dar a estes luxos uma vez por ano.

Há 37 anos passei aqui a minha lua-de-mel e fui feliz.
Quis voltar com os meus dois filhos para lhes mostrar o sítio, tão diferente dos hoteis típicos do Funchal. Eis aqui umas fotos que tirei, levam muito tempo a descarregar, e a que dei um jeito mais romântico. Há 37 anos não havia fotos digitais, as minhas da lua de mel são a preto e branco e estão num album a lembrar os dias felizes.

Mas hoje estou feliz...apesar de tudo há muita coisa que o tempo não apaga...

segunda-feira, 12 de abril de 2010

La noche en la Isla - Pablo Neruda

Toda la noche he dormido contigo
junto al mar, en la isla.
Salvaje y dulce eras entre el placer y el sueño,
entre el fuego y el agua.

Tal vez muy tarde
nuestros sueños se unieron
en lo alto o en el fondo,
arriba como ramas que un mismo viento mueve,
abajo como rojas raíces que se tocan.

Tal vez tu sueño
se separó del mío
y por el mar oscuro
me buscaba
como antes
cuando aún no existías,
cuando sin divisarte
navegué por tu lado,
y tus ojos buscaban
lo que ahora
—pan, vino, amor y cólera—
te doy a manos llenas
porque tú eres la copa
que esperaba los dones de mi vida.

.


He dormido contigo
toda la noche mientras
la oscura tierra gira
con vivos y con muertos,
y al despertar de pronto
en medio de la sombra
mi brazo rodeaba tu cintura.
Ni la noche, ni el sueño
pudieron separarnos.

He dormido contigo
y al despertar tu boca
salida de tu sueño
me dio el sabor de tierra,
de agua marina, de algas,
del fondo de tu vida,
y recibí tu beso
mojado por la aurora
como si me llegara
del mar que nos rodea.



Pablo Neruda

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Colagens de fotografias




Há pouco ao ver uns quadros do David Hockney - um dia destes ponho uma entrada sobre ele no blogue - lembrei-me de fazer uma colagem mais complicada dum local maravilhoso onde passei oito dias este ano. O resultado foi este. Usei o Picasa 3, que para mim, é o mais simples e convidativo. Já tenho o Photopaint, mas acho-o bem mais complexo, ainda que eficaz em muitos aspectos.

As fotos foram escolhidas um pouco ao acaso. Pode-se fazer cortes, o que talvez torne a colagem mais artística. Não fiz, as fotos foram tal qual para o tabuleiro e depois foi só dispô-las por arrastamento no sitio onde queria. Experimentem que vale a pena.
E cliquem nesta para ver cada foto com mais destaque.

domingo, 9 de agosto de 2009

Georges Island







Há centenas de ilhas a volta de Boston. Hoje resolvemos ir de ferry passar umas horas numa dessas ilhas. Tirei muitas fotos. Vão aqui umas.


Aqui se verifica como os americanos são um povo cordial e super simpatico. Um pai com duas meninas confraternizou com os os meus netos e deixou-os manejar o papagaio colorido. Eles divertiram-se imenso e eu tambem a olhar para esta vista e a vê-los correr livremente. Um dia feliz.