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domingo, 23 de janeiro de 2011

Domingo a cores



Ao vivo e a cores, como se diz na TV....Aqui está o quadrinho que acabei ontem e que é mesmo pequenino como os outros - as telas só custam 1 euro e 50 no chinês:))

Gosto dos quatro juntos, fazem-me recordar as 4 estações do ano...Vivaldi....passeios nos campos verdejantes do Yorkshire ou nos Dales, os arredores de Chaves, os pinheiros da Sertã, onde passei anos da minha vida noutra encarnação (!!!)

E aqui vai O Outono De Vivaldi para vos animar neste Domingo de Eleições :(. O vídeo é todo animação de Ferenc Cakó, feita na areia. Muito curioso e, na minha opinião, genial. Que me dera desenhar assim....

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

O reino da Fotografia



Fico pasmada com algumas fotografias que vejo hoje em dia nos inúmeros sites que pululam na Internet. Já citei vários aqui,mas poderia enumerar muitos mais. Agora descobri o da National Geographic dedicado à fotografia natural...a Natureza em todos os seus aspectos, dos glaciares às tundras, das praias às florestas, das savanas à Amazónia, um manancial para os olhos, que no meu laptop Apple ainda mais atraente se torna.

Henry


(Photo Credit Trey Ratcliff)

Resolvi passar para aqui algumas fotos, citando o autor e o site para que as pessoas possam verificar a grandeza captada por lentes do tamanho duma laranja...ou ainda mais pequenas. É espantosa a tecnologia cada vez mais sofisticada que está presente nas câmaras à venda. Todos os dias aparecem novos modelos, alguns caríssimos e complicadíssimos. Ainda me lembro da Leica do meu Pai que lhe permitia colocar teleobjectivas fantásticas para fazer macros ou apanhar as coisas a uma distância considerável...mas cujo rolo tinha de ser revelado mais tarde. Também eu tive máquinas boas, Olympus e Canon, mas tudo isso passou e as digitais revolucionaram o mundo da fotografia.
Kingman Reef

Nunca consegui perceber muito de técnica fotográfica...o que faço é por puro instinto; gostava de saber mais, mas penso que já não teria paciência para esperar minutos a pensar como tirar cada foto. Há umas que saem bem, outras mal, depois selecciono as que me agradam. As vezes não são as mais bonitas, mas as mais originais. Coloco-as no site do Woophy por vezes e recebo comentários interessantes.
Depois delas tiradas, as modificações possíveis são imensas, sobretudo para quem tem Photoshop, que não possuo, por ser demasiado caro e exigir muita técnica informática.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Por montes e vales- Exposição de Teresa Silva Vieira na Utopia



Já aqui falei várias vezes da Teresa, uma das almas da UTOPIA.
A Teresa não pinta quando está presente nas nossas aulas , ajuda no que pode, traz-nos os materiais, dá umas dicas e é muito, muito carinhosa com todos.

A exposição a óleo da Teresa é simplesmente maravilhosa....leva-nos por esses montes e vales, com um colorido berrante, grande simbiose de tonalidades, meias abstractas, meias figurativas, numa dança da Natureza, que a Teresa nunca se cansa de pintar.

Ficam aqui algumas das suas obras, para quem não puder ver a expo. Ela estará patente ao publico por mais umas semanas.


PARABENS, TERESA! E OBRIGADA!

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

VIAGEM ATRAVÉS DA MEMÓRIA



Invisível fio vai urdindo, com pontos variados.
Há pontos singelos, há pontos cruzados,
há pontos de areia, sem rios, nem mar,
há memórias soltas para entrelaçar,
Assim é tecida a malha da vida

(Regina Gouveia)

Sem memória, o passado fica morto e enterrado. Muito pior ainda: esquecido. E que será do futuro se perdermos a memória?


Amanhã no Espaço Vivacidade vai-se realizar a inauguração de uma exposição sui generis.
A pintora, Ana Maria Oliveira, minha colega e amiga da Utopia, criou trabalhos únicos que nos fazem go down memory lane, como dizem os ingleses, recordar a nossa adolescência e infância, através de quadros, onde se encaixam pedacinhos de vivências passadas, retratadas com exemplares de crochet encaixados na paisagem, rendas, cores , patines, objectos de outrora, cenas extremamente harmónicas e atraentes.


Vi nascer algumas destas obras no atelier e nunca pensei que um espólio de rendas familares, legado de pessoas da várias gerações, que sempre as apreciaram e produziram ao serão,no inverno, em casa, pudesse transformar-se num trabalho tão original e rico.

Nota biográfica:
Ana Maria Oliveira nasceu no Porto, em 1954.
Frequenta desde 2005 o curso de Desenho e Pintura da Escola de Artes Plásticas Utopia, no Porto.
Frequentou o Workshop de Pintura ‘Pinta Percepções’, Estaleiro Cultural Velha-a-Branca / Escola Superior de Ciência da Universidade do Minho, em Braga, em 2008.
Em Julho de 2010 apresentou uma exposição Malhas da minha Vida, no Clube Literário do Porto.


A Inauguração da Exposição terá lugar no próximo dia 9 de Setembro, pelas 17h, no Vivacidade - Espaço Criativo na rua Alves Redol, 364-B, Porto. O professor de pintura e artista plástico Domingos Loureiro fará a apresentação das obras em exposição.
Esta sessão conta com a animação musical do cantor e músico Carlos Andrade.
A exposição “Viagem através da memória” estará patente de 6 de Setembro a 29 de Outubro.


“Nos céus da saudade, minha mente alada,

qual garça esvoaça em voo planado.

Eis que, em voo picado, veloz sobe e desce

para ir mergulhar num mar de memórias

que vai recriar de formas distintas

com pincéis e telas, com rendas e tintas”


Regina Gouveia

À pintora os desejos de grande sucesso e os meus Parabens.

Esta foto foi introduzida hoje, 10 /9, já depois da inauguração que correspondeu ao que se esperava.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

JAN BLENCOWE




O meu irmão colocou um destes dias no seu blogue uma pintura que me encantou e decidi fazer uma pesquisa sobre a pintora, que tem um espólio magnífico de obras e prémios.Só encontrei a biografia em inglês, visto ela ser americana e pouco conhecida no nosso país. Daí ter transcrito a versão que encontrei.


Practically born with a crayon in her hand, Jan Blencowe considers visual art her first language. She has been drawing and painting for as long as she has been talking. Her formal training began in New York in high school, all the basics coupled with an unusual beginning at a young age painting in the abstract expressionist style. The fine art program at Caldwell College, Caldwell, NJ followed where she received a BFA, magna cum laude, in 1984 with concentrations in painting, color and art history. Her college years also included an internship at the Montclair Museum, Montclair, NJ.


Her most artistically significant continuing study is engaging in painting en situ, outdoors on location learning under the care, nurture and guidance of the greatest, most profound mentor, Mother Nature.

Blencowe’s creative goals include continuing the path forged by the great American landscape painters who so seamlessly merged the grand but temporal beauties of nature and the sublime spirituality present in every living thing. Her passion for connection continues to lead her into the ever evolving world of the internet and social media as a conduit for bringing together artists and art lovers all over the globe.

Ver pinturas destas faz-nos acreditar no poder encantatório da Natureza e do valor intrínseco do talento e da Arte. O site da Fine Art America é um museu que vale a pena visitar:http://fineartamerica.com/featured/river-sunset-jan-blencowe.html

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Custa a acreditar


como é que esta ilha tão bela e misteriosa, simultaneamente, se mantém ainda aberta e grata aos visitantes como se fosse um presente à nossa espera, algo que nos deixa de olhos abertos de espanto, tal é o espectáculo à nossa frente.
Descem-se uns rochedos e os picos abrem-se de par em par acima do nevoeiro que paira pelos cumes, sobem-se uns degraus ou uns penhascos e deparamos com um declive de paisagem verdejante e vertiginosa a descer pela encosta, flores em cada ranhura de rocha...passa-se um túnel longo e escuro das dezenas que atravessam os montes e o quadro que se abre ao fundo é todo verde dos mais variados tons, como se nascesse ou tivesse sido plantado ali naturalmente à boca do túnel...e entre todos estes pedacinhos de paisagem, surge o azul, o imanso mar, que nos rodeia a toda a volta.

Não me canso de descobrir o encanto destes pedacinhos de Natureza ainda virgem nestas ilhas que são nossas. O mar é dum azul profundo, não há areias, a não ser as de lava, a água é transparente e cálida.

Gostava de ter conhecido a ilha no tempo do Zarco, aos marinheiros ela deve ter aparecido como se fosse o Paraíso, doce como o açucar que aqui se produziu durante seculos e cheirosa como a madressilva silvestre, que abunda nestes montes. Não havia Reid's, nem Pestanas, nem casinos, nem comércio, nem carros, nem túneis, mas já havia o mar, a floresta e os rochedos abruptos e gigantes, as árvores majestosas e as de pequeno porte.A fauna devia ser imensa, os pássaros cantavam sem medo. Havia Paz.Esta imitação de veleiro passou por aqui, junto à costa agora mesmo.Seriam assim os barcos nessa altura? E quando o mar se encapelava?


Puz aqui algumas fotos,todas minhas e pequenas pois levam séculos a descarregar. Cliquem nelas que vale a pena.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Amanhã a estas horas



Estarei nas terras de Sua Majestade, voltando aos locais que tanto amo , o norte, Leeds, cidade com 700 mil habitantes, em grande expansão universitária, situada no West Yorkshire, onde se podem admiraras paisagens mais belas da região norte.

Já tenho os meus planos feitos, dia a dia, ida a Manchester e a Sheffield para visitar amigos da minha filha, passeio de comboio pela velha linha de Carlyle, que desliza sobre pontes com breathtaing views.

O blogue ficará em stand-by até à volta, a não ser que haja internet grátis no hotel:))

Um abraço para todos

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Outras cores em movimento - LEONID AFREMOV



Leonid Afremov (nascido em 1955) é um pintor bielorrusso. A sua pintura, muitas vezes inclui paisagens e figuras coloridas, normalmente pintadas a espátula e tinta a óleo.

Nasceu em Vitebsk, a cidade natal de Marc Chagall, Afremov graduou-se na Vitebsk Art School, que foi fundada por Chagall em 1921 e teve muitos clientes famosos, incluindo Kazimir Malevich e Wassily Kandinsky. Depois de descobrir que iria vender na União Soviética apenas cartazes de propaganda comunista , Afremov mudou-se para Israel em 1990. Dentro de duas semanas, tinha encontrado emprego numa agência de publicidade pintura outdoors, mas na véspera de uma exposição, o seu estúdio foi assaltado e vandalizado. [1]. Afremov, então, mudou-se para os Estados Unidos e atualmente reside em Boca Raton, Flórida.

Seleção de exposições
Aniversário 1977 alunos, Vitebsk
União Soviética 1990 Artistas ', Vitebsk
1989 Pinturas Judaica, Moscovo
1991 Amaliya Arbel Galeria de Arte, Rishon Lezion, Israel
1992 Pinturas Judaica, Ramat Gan Museu
1994 Pinturas Judaica, Tel Aviv Museum of Art, Tel Aviv
1997 Anniversary Exhibition, Museu de Ashdod
1994 Lapid Galeria de Arte, Ashdod
1995 Dilon Galeria de Arte, Jaffa
1998 Opera House Art Gallery, Tel Aviv
1999 Ofir Galeria de Arte, Ramat Aviv, Tel Aviv

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Livros úteis

Comprei um livro em Boston que me enche as medidas. É uma maravilha do princípio ao fim. O título é "The Big Book of Painting Nature in Oil". Estava um pouco envelhecido de tantas mãos lhe tocarem e era o último exemplar, de modo que o empregado me fez 20% de desconto. Nada mau, apesar do dólar estar em baixo!
Não costumo ligar muito às explicações dos livros...acho que cada um de nós é que sabe sentir os pinceis ou os crayons e escolhe melhor como e o que pintar. H+a dias felizes e outros em que o melhor era fazermos tricot ou jardinagem.
Hoje, porém resolvi seguir os conselhos dados para tornar uma paisagem de floresta num verdadeiro quadro.
Se vos mostrasse a fotografia do livro e o que eu pintei não encontrariam grandes parecenças. Este é a óleo, o meu as pasteis de óleo, o que não é igual. O do livro é um outono precoce - early autumn - o meu um outono bem no auge do esplendor; o do livro tem muitos tons de verde, o meu é bem mais amarelo e ocre; o do livro não tem água nenhuma à vista e o meu um riacho que percorre a floresta, daí chamar-se "Riacho".
Já lhe dei uns retoques depois do jantar e de ver o futebol e é possível que ainda dê mais alguns porque pintei-o quase todo já com a luz acesa, o que não é ideal.

Vai aqui para ser criticado. Não se coíbam, gosto de aprender.