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domingo, 18 de setembro de 2011

No 4º dia

Não tínhamos planos.
Já sabia o que a minha filha ia escolher...apaixonada que é pelo ar livre e pelos parques. Fomos para o Hyde Park de autocarro. Saímos no Marble Arch, que fica no coração do West End e entrámos no enorme espaço de lberdade, que é ainda, o pulmão da cidade. Estava uma manhã quente e solarenga, poucas pessoas, uma paz fantastica. Andámos bastante, a minha filha tirou os sapatos e correu de pés nús na relva que devia estar húmida, até que colocou um pé num ouriço de castanha!! Havia-as por todo o lado, assim como avelãs e esquilos a comerem que nem senhores.
Ao pé do lago estava-se bem, com aves de toda a espécie a nadar ou a voar livremente.  Muitos barcos azuis a serem pedalados no lago. Ali estivémos algum tempo.
Fomos depois almoçar ao M&S, que tem uma cafeteria, tipo self-service, onde se arranja lugar. A Oxford Street estava apinhada de gente. Andámos a ver roupas, mas acabámos na Waterstones - livraria - onde comprei dois livros - How to make the most of your digital camera - e On Photography da Susan Sontag, um livro pequenino com reflexões sobre a importancia da fotografia nos anos 60. Mal ela sabia o que a revolução digital traria. Li parte do livro no aeroporto, antes de embarcar.


À tarde quis dar um salto à loja Hemleys,  na Regent Street, onde se vendem os jogos mais fantásticos para crianças. Fui à secção dos Legos, mas era tudo muito caro e acabei por não comprar nada.



Em seguida, fomos ao concerto Brilliant Baroque na Igreja já citada. O ambiente era místico, com velas acesas e os grandes chandeliers a meio gás. Um ensemble de oito pessoas tocaram como se de uma orquestra se tratasse: peças de Bach, Vivaldi, Mozart, Tartini, etc. Bach é divinal, quando tocado assim em ambiente religioso.
Saímos pelas 10 e ainda havia imensa gente em Trafalgar. Fomos jantar ao Bella Italia, cadeia de restaurantes, onde se pode repsrtir os pratose fica tudo em conta. São muito cosy e animados. Apanhámos um taxi para casa, mas poderiamos ter usado o autocarro, dado que é caro enão compensa.
Fizémos as malas já com um sabor amargo de despedida.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Serralves forever

É um local magnífico....mesmo em dia de chuva miudinha, daquela que molha os tolos e os que o não são tanto! O parque agradeceu, revelando-se no seu verde mais vibrante!
A minha filha faz anos e quis festejá-los indo ao museu. No ano passado fomos ao Sea Life e há dois anos à Feira do Artesanato. Almoçámos juntos em família, mas depois o resto da tarde é sempre dela e minha já há anos. Não é preciso muita gente, ambas temos gostos parecido ,amamos a beleza e sobretudo, o silêncio. O meu neto compôs o ramalhete.

A exposição OFF THE WALL é interessante, uma série de estruturas em madeira que convidam os visitantes a entrarem no jogo - tipo parque infantil - rodando em rodas gigantes, escorregando por ladeiras íngremes, subindo muros altos,  ou fazendo sobe e desce. É curioso como uma coisa banal se torna emocionante...
O resto das exposições não me entusiasmou, acho que usam e abusam dos vídeos, que aparentemente não nos mostram nada de muito atractivo, corpos nus, mexendo-se para cá e para lá...mas sem a magia duma dança como a de Pina Bausch, por exemplo. As fotografias expostas eram tristonhas, tudo a preto e branco, não lhes dei demasiada atenção pois tinha levado o meu neto e ele é ainda demasiado novinho para as apreciar, ao contrário da primeira exposição, que ele já tinha visto e adorou.
Não deu para passear no parque, apesar de ter pago bilhete para tal. A chuva molhava a sério, contentámo-nos em admirar o parque pelas janelas imensas que tornam aquele espaço magnífico. Na loja, comprei uma recordaçãozinha para o meu neto - um chapéu de chuva enorme a dizer Serralves -  e uma prenda para a minha filha...just a symbol.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

De volta a Serralves

É sempre uma fuga....como as de Bach, belas e misteriosas.
Ir a Serralves é para mim como visitar uma mesquita oriental ou uma igreja gótica. Uma experiência mística. Sobretudo quando vou sozinha e posso escolher o percurso, ignorar as vozes, embeber-me de Arte, de modernidade e saber mais.
Fui a pé para lá, 45m a andar pela Rua de Serralves que é feia, tortuosa e suja. Nada que se compare com a Av. Marechal Gomes da Costa, que é para mim, a avenida mais bonita do Porto, com as suas árvores centenárias. É lá que fica a entrada do Museu de Arte Contemporânea.

Ir a Serralves é ver dois tipos de obra de Arte: a criação do Homem, expressa em pintura, fotografia, escultura, videos ou filmes e a Criação dum God Almighty, que, segundo a minha Fé, habita na Natureza e se expressa através dela. As fotos que tirei hoje pôem a par essas duas vertentes, qual delas a mais interessante, original e digna de louvor.

A exposição " Ás Artes, Cidadãos" não me disse muito. É um documentário vastíssimo de fotografias,excertos de filmes, artigos dos jornais de época, depoimentos de pessoas, simbolos das revoluções do seculo passado, tão extensa que levaria horas a ver pormenorizadamente.É boa para quem gosta de História e de Guerras.
A exposição " Estou vivo e sou Imortal" interessou-me muito. Nunca tinha nada visto nada no género, obras que se inserem nas correntes do Letrismo e da Scotch Art, esta última supreendente dentro da técnica da colagem. O Letrismo " é um estilo artístico cujos princípios foram desenvolvidos na Roménia pelo poeta, pintor e cineasta romeno Isidore Isou, em 1942, quando o artista tinha apenas dezesseis anos. O estilo tornou-se moda e espalhou-se pela Europa. Surge como oposição ao controle de André Breton sobre o Surrealismo e estende-e ao Dadaísmo, opondo-se à palavra e à significação, buscando o onomatopaico e o fonético. O movimento ganhou força e acabou migrando também para as artes visuais, onde obras experimentais com letras e pinturas se fundiram." ( Wikipedia)

Segundo li, Gil j. Wolman, inventou a técnica da "fita-cola"; servindo-se dela, conseguiu destacar títulos, texto, fotos, anúncios, etc em tiras que são depois coladas dum modo artístico, como se pode ver nestas fotos. Felizmente tive licença de as tirar e estive à vontade durante toda a visita. O livro publicado pela Fundação é excelente e custa 30 euros, apenas. Uma bela experiência para que gosta de originalidade e de fotografia.





Dei, depois, um passeio pelo Parque vazio e repleto de sol. As árvores no inverno dizem-me muito, sempre gostei de ver os ramos esguios contra luz num céu azul safira. Não havia uma núvem, o parque é um paraíso...vou lá pouco porque opto sempre pelo mar, mas passear num espaço destes, é como disse no início, uma experiência cultural e mística, que deixa a sua marca indelével na nossa psyche.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Hyde Park - Leeds



Toda a gente conhece o Hyde Park de Londres, o grande parque da cidade, chamado o pulmão, com kms de comprido se unido aos Kensington Gardens. Fi-lo de fio a pavio várias vezes, sempre que ia a Londres, fizesse chuva ou sol. E vi a Serpentine, o grande lago completamente gelado em Janeiro de 1971 com os patinhos abrigados debaixo das pontes e a neve a cair. A minha irmã e eu corríamos que ne malucas, apesar de já termos vinte anos.

Este Hyde Park que aqui vos apresento é outro, muito mais pequeno, mas lindíssimo na sua simplicidade britânica. Sempre adorei os lawns dos campus universitários e este parque, dada a sua proximidade com a Uni de Leeds, é um prolongamento dos jardins da mesma. É lindo no inverno com as árvores despidas e no verão com elas cheias de folhas e a relva tem um tom verde esmeralda em qualquer altura do ano.




Muitas horas tenho aqui passado com a minha filha. Ela adora este local...

Tem um rinque de skates , um parque infantil e um campo de jogos numa das extremidades. É raro não ver lá ninguém , mesmo em dias de chuva. No canto, há o Hyde Park Corner que não serve para oradores falarem de política, como em Londres, mas para lancharmos ou jantarmos nuns locais super animados, cheios de jovens e musica apetecível. Nenhum tem TV!!
As fotos foram todas tiradas por mim em várias épocas do ano...cliquem nelas que vale a pena!



Foto artística tirada em pleno inverno

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Tardes serenas

Hoje passei quase todo o dia com os meus dois netos mais velhos. Não levei máquina fotográfica para não atrapalhar, dado que tomar conta de dois mafarricos de 4 e 6 anos parece fácil, mas não é. Ainda levei a minha filha para me ajudar na piscina, dado que o mais novo ainda não sabe nadar e a piscina do Ipanema Park Hotel ( maravilhosa, aqui fica a publicidade)não tem pé , a altura minima é 1,50. Em princípio é para adultos, hóspedes do hotel, mas podem-se comprar cadernetas e por 8 euros ir lá quando se quer, mesmo ao fim de semana. Além de ter sol durante todo o dia, a água é quentinha e não há aulas, nada-se à vontade, sem ninguém quase.
Os meus netos não pagam nada, o que é ainda uma vantagem suplementar. Estar na água com crianças rejuvenesce-nos extraordinariamente. Nunca levamos bola, mas jogamos com uma chinela que não vai ao fundo, os mergulhos, as danças em círculo, as brincadeiras são infinitas. Lembro-me que o meu neto, quando era mais novinho, dizia que ia ao fundo do mar apanhar pérolas para mim...e eu quase acreditava nessa história.
Depois da piscina, pelas 2 fomos almoçar ao self-service do Palácio de Cristal. Muito acessível e agradável, pode-se levar o tabuleiro para fora junto ao lago, onde passeiam pavões arrastando as suas caudas imponentes e grasnando desalmadamente. Porque é que Deus que criou uma ave tão bela, lhe deu voz de vuvuzela?? Nenhum se dignou abrir o seu leque, embora o meu neto tentasse tudo, só faltou pôr-se de joelhos para ele fazer o favor.
O parque de diversões está muito desmazelado, alguns escorregas desmantelados e é pena pois era um dos parques melhores da cidade, com aparelhos muito originais e desafiadores. Mesmo assim, é um local magnífico para se estar sentado, olhando pelos meninos e conversando com outros avós ou pais. Falta-nos a alegria dos parques americanos - que oferecem esguichos de água nos grandes dias de calor - mas tem arvoredo lindissimo e uma vista para o rio ímpar.
Finda a aventura dos baloiços, começou a aventura na biblioteca. Até a exposição vimos, o meu neto gosta muito de exposições, sobretudo de pintura. Esta era de fotografia, muito boa. Não viémos embora sem experimentar um jogo do Harry Potter, que o meu neto descobriu. Era complicado. O mais pequeno quase adormecia em frente ao DVD do Tom &Jerry, mas ia dizendo: o ratinho é muito esperto, Avó!

Foi uma tarde em beleza...assim fossem todos os dias da minha vida...apesar da artrose que me aflige e da ansiedade que por vezes me assola.

( As fotos são do "Google Images" e do "Olhares")

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Yorkshire Sculpture Park



Há dias escrevi uma entrada sobre este magnífico parque, onde se pode andar no meio das ovelhas, que pastam e saltitam alegremente, crianças a jogar à bola ou picnicando com os pais e subindo às árvores e ainda por entre dezenas de esculturas famosas de mestres ingleses.
Uma beleza, não so para quem gosta de arte, mas principalmente para quem gosta de estar em unissono com a natureza. O espectáculo é de tal modo resplandescente que as obras de arte se integram perfeitamente naquele museu natural. E enquanto num museu as paredes esmagam um pouco as figuras esculpidas e lhes roubam espaço, num parque elas respiram livremente, olhando a beleza do que as rodeia durante anos.


Já tinha visto em Estocolmo um parque de esculturas - o Millesgarden - há muitos anos. Mas nunca vi nada de tão belo como este parque do Yorkshire.

Nada melhor do que as imagens tiradas no local. Estas valem mais do que mil palavras.Cliquem nelas para as poder apreciar devidamente.



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quinta-feira, 15 de abril de 2010

Back in England

Ca estou num cybercafe a escrever-vos umas linhitas que o tempo e pouco e o cafe esta cheio de pessoas de todas as racas e credos. Nao ha tils , nem cedilhas, desculpem.
Hoje fomos comprar bilhetes para o teatro que se estreia amanha. E uma versao nova do Conde de Monte Cristo, meio musical, meiapeca. Estamos muito interessadas em ve-o. De resto tempos passeado pelas ruas da cidade, sempre tao animadas e cheias de gente, lojas de tudo quanto ha / livrarias, roupas, flores, sapatos, tecnologias....galerias lindissimas. No meio da Birggate / rua pedonal tinham posto um palco para jovens talentos. Uma adolescente com pouco mais de dez anos cantava ( nem de proposito: Somewhere over the rainbow ) doFeiticeio de Oz. lembrei/me logo do meu netinho a tocar o mesmo no seu violino e deu/me vontade de chorar. Tinha uma vozinha linda ( futura Sarah Brightman ou Susan Boyle :)))

Passeamos pelo parque onde existe um rinque so para skates/bikers. Fazem coisas malucas e e um prazer sentar nos bancos a olhar para aquelas figuras a deslizar dum canto para o outro, sem cuidado nenhum, sem caneleiras, nem capacetes, feitos superherois.
Constato cada vez mais a delicadeza de toda a gente...nao se sai do autocarro sem dizer adeus e agradecer ao condutor, tods sao prestaveis, sorridentes, amaveis. percxebo porque e que a minha filha tanto ama esta cidade.

Nao posso por aqui fotografias pois levaria muito tempo a procura/las, mas ponho depois....

Agora vou tomarum cuppa tea e comer umas panquecas...

See you!

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Árvores, não choreis, olhai e vêde...( Florbela Espanca)


Passear no Botânico é um vício para mim, sobretudo no inverno , quando as árvores estão despidas e se erguem para o céu quais esqueletos negros, em busca de um pouco mais de azul. Sempre gostei de passear em parques no inverno e lembro-me de longas caminhadas no Englischer Garten, o jardim mais lindo que conheço, em Munique, com ou sem neve, temperaturas de bater o dente, céu cinzento de chumbo e nem uma folha ou flor á vista.
As árvores são mais verdadeiras assim, neste defeso, em que se preparam, nuas, para a moda fashion da primavera. Assumem uma personalidade diferente e altaneiras ou anãs, quedam-se em silêncio, irmanadas na solidão dos parques vazios.
Hoje fui apanhar pinhas com os meus netos. Cada um levava um saco grande e tinha de o encher. Prometi oferecer um Gormitti - bonecos horrendos duma colecção pavorosa de monstros - ao primeiro que enchesse o saco. Respondeu logo o mais pequeno: "Vai ser o mano. Ele ganha tudo." Comoveu-me a sua modéstia, sensatez e constatação de factos. Não acrescentou: "Vou apanhar mais do que ele". Continuou a apanhar as suas pinhinhas e a encher devagarinho o seu saco, certo de que a Avó daria um Gormitti a cada um.
Vão aqui algumas fotos que tirei...desculpem o meu vício fotográfico e toxicodependência das árvores, da água, das plantas. O lodo na fonte parece uma renda. As camélias perfeitas.
As plantas fazem parte da minha vida cada vez mais. Mais do que as pessoas - posso estar meses sem ver algumas, mesmo da família - não dispenso a presença destes seres vivos na minha rotina diária, árvores que nascem, crescem e morrem para lá de nós.



CLIQUEM NAS FOTOS QUE VALE A PENA!