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segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Looking forward

Adoro fazer planos e ansiar por alguma coisa.
Ontem estava numa de evasão, hoje evadi-me em corpo e em alma.
Fui ao Solinca onde estive três horas, uma a perder calorias na bicicleta e na passadeira, outra a almoçar ligeiramente, no jacuzzi onde se está bem e outra a nadar, a fazer exercícios de hidroginastica a minha maneira. Finda a sessão senti-me melhor ainda que enferrujada, pois há 3 semanas que não ia lá e, embora andasse bastante, não é a mesma coisa. O espaço estava desertico, as pessoas simpáticas, não há VIPs, nem dondocas, é um local fantástico para uma pessoa da minha idade se sentir bem.

A Rua António Cardoso continua frondosa, cheia de árvores agora mais frescas depois desta chuvinha recente...cheira bem, há menos carros. È Agosto.

Desisti da minha viagem a Paris, pois me pareceu que ia ficar muito cara e optei por ir a Londres,
onde não vou desde 2003, salvo erro. Fui com a minha filha quando ela estava a fazer o mestrado em Leeds, ela veio ter comigo e passámos lá quatro dias. Desta feita sou eu que a vou levar a Stansted, ficamos em Londres durante 4 dias e depois ela segue para Leeds e eu volto para o Porto. É fácil fazer tudo isto porque o aeroporto tem um shuttle de 15 em 15 minutos para o centro de Londres. Consegui marcar um hotelzinho
que fica mais barato do que os hoteis em Lisboa para meu espanto. É de tres *** e situado num local excelente perto dos Kensington Gardens, onde viveu a malograda Diana e vive William agora.
Estou feliz por poder ir viajar para um sítio culturalmente rico, quero aproveitar para ver novas galerias que não conheço, ir ao teatro, ver um musical, etc. Já sei que vou gastar algumas libras nestas andanças, mas acho que preciso dum banho cultural...no Porto, a oferta é pequena e às vezes fico triste porque Lx tem muito mais que ver.
A minha filha tb ficou contente, pois vai ter companhia em parte da viagem e vai ver a sua querida Inglaterra mais uma vez.




sexta-feira, 15 de julho de 2011

Férias II


Admiro muito aquelas pessoas que se metem num safari ou num cruzeiro ou mesmo numa viagem organizada, sem levar amigos, nem marido, nem filhos...vão mesmo à aventura, abertos ao desconhecido, cientes de que não terão o apoio de ninguém de família para os proteger em caso de doença ou de acidente. É bom e é mau. Mas deve ser completamente diferente.Nunca experimentei.

Já viajei sozinha, mas apenas para me deslocar daqui para ali, para a Inglaterra e Alemanha ou mesmo para os E.Unidos. Sempre gostei de aeroportos, de observar tudo com os meus olhos, de ocupar o tempo sem preocupações. Levar outras pessoas é sempre stressante, sobretudo quando se vai em grupo.
Fiz várias viagens de pacote com o meu ex-, fomos a países exóticos fabulosos, que nunca esquecerei, mas cada uma das viagens teve as suas peripécias e muito cansaço. Levantávamo-nos pelas 6 da manhã, tínhamos de fazer malas todos os dias, andar de camioneta durante horas, saltitar de lugar em lugar, demorar o minimo de tempo a ver cada monumento, seguir para a camioneta, ouvir os guias e dormitar, se possível. Mesmo assim, lembro-me da maravilha que foi para mim ver o deserto na Tunísia, os oásis, as miragens, o Coliseu ao fim da tarde e a cidade de Tunes com os seus mercados. Também adorei a Turquia, a Capadócia e Pamukale, o Egipto - o cruzeiro do Nilo é maravilhoso - a Jordânia ( Petra), Jerusalém, cidade única, Praga e Budapeste, etc.

Quando tinha 47 anos fui num curso de férias a Nottingham em Inglaterra, com uma bolsa, sozinha com duas colegas. Tive, pela primeira vez depois de vinte anos de sufoco, uma sensação maravilhosa de liberdade. Estar sem os filhos e marido durante 20 dias, com pessoas mais novas, professores de todo o mundo, num ambiente universitário, fez-me sentir anos mais nova e gozei todos os momentos dessa aventura como se fossem os últimos dias de vida. Ainda tenho um caderno onde os 57 participantes e professores me escreveram dedicatórias. Hoje tenho saudades desses dias, das actividades criativas que fizémos durante o curso, dos colegas inteligentes e simpaticos que lá encontrei, da minha auto-estima que estava em zero e subiu bastante...dos passeios, da paisagem inglesa que adoro e até da chuvinha que as vezes caía, antes do sol aparecer e inundar tudo de uma luz branca, muito pura.

Também passei férias adoráveis nos EU, primeiro só com o meu filho em Ítaca, local espectacular no inverno, com 15 abaixo de zero e toda a paisagem branca e gelada ou quando os meus queridos netos foram para Boston por oito meses. Boston é uma cidade muito interessante e estar com eles foi uma experiência divertida e diferente. Não gostei muito foi das horas de avião que são compridas e cansativas...mas NY é inexplicavel. Os musicais e o teatro são únicos.Time Square, o passeio de barco até a Staten Island, a Brooklyn Bridge ao pôr do sol, estar ali com o meu filho mais velho foi talvez dos momentos mais felizes da minha vida. Também com ele fui a Veneza...e nunca mais esquecerei aquela surpresa no Carnaval de 2000, antes de ele se casar.

Ficaria aqui a escrever horas e horas sobre locais e sensações...mas isto é apenas um "para mais tarde recordar"...como diz o anuncio da Kodak. Mais tarde recordamos...recordaremos ate morrer...esquecendo o que foi mau, não correu bem, os pequenos problemas, e lembrando as grandes surpresas, os momentos encantados, os olhares, os sorrisos, o carinho....tudo o que deve fazer parte dumas férias bem passadas.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

80.000 visitas



Em frente ao mar, descubro que atingimos as 80.000 visitas.

É comovente...um blogue que se iniciou há quase dois anos por amor à arte! Quem me dera poder ver as caras de todas as pessoas que aqui pousaram, que os textos leram, que comentaram e contribuíram para que esta planta se desenvolvesse cada vez mais.

A vida é bela, apesar de tudo.

Tenho muita sorte, estou aqui com os meus sobrinhos e filho mais novo, que chegou hoje, o céu está meio acizentado, mas a Luz fervilha com ingleses e famílias, música dos restaurantes, boa disposição e o inquebrantável marulhar das ondas contra as rochas, muito suaves e transparentes.

Obrigada a todos. Continuaremos enquanto houver conteúdos e boas notícias para dar....enquanto houver ARTE e artistas, enquanto houver pessoas curiosas e enquanto eu puder escrever-vos nem que sejam só duas linhas todos os dias. BEM HAJAM!

Se alguém quiser deixar aqui uma mensagem pela primeira vez, ficaria muito honrada e feliz. É sempre bom ter encontros no ciberespaço!

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Redes Sociais


Não sou muito deste tipo de encontros virtuais - gosto mais do email, que em princípio fica em privado - não concebo o que é ler tudo o que outros escrevem a um amigo meu e haver quem leia o que os meus amigos me escrevem.

Mas há uma virtualidade que não é desperdiçável e que consiste em encontrarmos pessoas que julgávamos perdidas.
Há anos descobri um amigo do meu filho e nosso, Carlos del Castillo, um rapaz americano, que se começou a corresponder tinha o meu filho 15 anos e ele 25. Só descobriram a diferença de idades mais tarde, escreveram-se através do hotmail durante meses e a ligação foi tal que o convidámos a vir até ao Porto passar 15 dias. Foi o que fez. A partir daí criou-se uma amizade fortíssima entre nós todos. Convidei-o para ir à minha Escola, onde ele foi centro de algumas aulas. Sendo professor, sabia como cativar os alunos. Algum tempo depois, o meu filho foi a Virginia Beach nos EU , onde conviveu com a família do Carlos, ouviu a banda dele, Beyond, trabalhou num restaurante, visitou NY e teve uma experiência interessante.
Uma das coisas que o Carlos me disse mais vezes foi que não compreendia como é que eu e o meu marido tínhamos arriscado a receber em casa alguém que não conheciam de parte nenhuma, um americano hispânico, encontrado por acaso nas redes sociais. Nunca mais esquecerei as conversas que tivémos na Praia da Luz, onde ele passou cinco dias. Inteligente, seguro de si, apesar de vir duma família com muitos problemas, cheio de drive, super musical e com um enorme charme.
Hoje é pai de uma família de tres, continua a trabalhar, mas já noutros ramos, sempre simpático e tipicamente americano; tínhamos perdido o endereço dele, mas encontrámo-nos no Facebook e já não há possibilidade de nos perdermos outra vez.

Esta é uma história comovente da minha vida. Ainda agora, quando oiço os Counting Crows, a sua banda preferida e que ele imitava com a guitarra, imediatamente me vem à mente a pessoa do Carlos, um americano do Hotmail que nunca esquecerei.

Em memória desta amizade aqui vão os Counting Crows e uma das minhas canções preferidas: A Long December



Carlos, cheers!!

terça-feira, 18 de maio de 2010

DIA MUNDIAL DOS MUSEUS



Festeja-se hoje, mas já no sábado houve várias manifestações no Porto que celebravam a existência e a utilidade de museus em todo mundo. Vários museus estiveram de portas abertas durante a noite e promoveram actividades para famílias e visitantes.

Hoje tenho atelier - que é um microcosmos dum museu, de modo que não posso ir visitar nenhum, mas aqui fica sugestão para quem puder.

Ao lado está uma lista de expos que valem a deslocação a Serralves, Soares dos Reis, Árvore ou outro.

Andar pelos museus deveria ser algo habitual e felizmente vejo que os portugueses estão muito mais abertos a esse tipo de iniciativas, os museus parecem-me cheios ao Domingo e, olhando para as filas de crianças que visitam aqui o Jardim Botanico, por exemplo, constato que há muito mais procura cultural.
O Botânico também é um museu a céu aberto, com plantas raras, flores magníficas, árvores de grande porte e antigas, recantos românticos, verdura por todo o lado, habitat para cactus, lagos com nenúfares, tudo extremamente belo e cuidado. Também este é um museu de memórias de Sophia e Ruben A, seus moradores na infância.




Vão aqui umas fotos de museus que visitei este ano em Boston, Leeds, Wakefield e Serralves. Bom dia dos MUSEUS!