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domingo, 7 de agosto de 2011

Evasão

Hoje estou em maré de evasão...em casa.

Já fiz tudo o que havia para fazer desde lavar roupa, pendurá-la, lavar a banca da cozinha, por as máquinas da loiça e roupa a funcionar, arrumar roupa, varrer o chão e até pintar um quadrinho.

Pelo meio andei a ver viagens a Paris na Internet, mas é tudo caríssimo e não me apetece gastar uma fortuna para ir a uma cidade turistica em Agosto, vou deixar para mais tarde, talvez Setembro.
Os meus netos vão amanhã embora e sei que vou sentir a falta deles, mas não quero despedir-me, detesto dizer adeus, disse demasiados adeuses na minha vida, deixaram marcas profundas... porque de cada vez que os digo, vai-se um pouco da minha alegria, fica o nó na garganta e este leva tempo a desatar.

Sinto a angústia dos meses de Verão...aquelas tardes enormes, que são maravilhosas junto à praia, mas na cidade às vezes longas demais. Da minha varanda só vejo verde, árvores frondosas, cheias de folhas, lindas e viçosas, contra um céu azul bem português...o postal ilustrado que nos revela. Hoje até se ouvem os sinos do Lordelo, sinal de que não há ruído de carros no campo alegre. Parece que estamos mesmo no campo...

E porquê este desejo de evasão, que um amigo meu dizia que era "marca indelével da minha personalidade"?!

Não sei. Amanhã será um novo dia.

AZUIS

Há mares azuis
por dentro das tardes quentes:
e, no fundo,
passe o vento que passar,
não pára a vida de ser
praia doce onde ancorar...
por dentro das tardes quentes
há azuis onde poisar.


Luso-Poemas

sábado, 21 de agosto de 2010

Adeus, Quinta da Penha, farewell, Madeira

O dia está cinzento, talvez triste por termos de ir embora. O sol espreita com medo,


a piscina tem poucos convivas, há um je ne sais quoi que cheira a despedida. Olho à volta, como que a absorver toda esta beleza e paz,poder transportá-las em mim para o Porto e lá recordar, para sempre, estes seis dias maravilhosos da nossa vida familiar.

Ficam aqui mais umas fotos que tirei ontem e um vídeo realizado por quem aprecia os cumes e as caminhadas nas levadas.

GoodBYE! Farewell, dear island.







domingo, 27 de junho de 2010

Adeus Luz-sob o signo do AMOR



Hoje foi o meu último dia de férias nesta linda praia...

Confesso que sinto já a nostalgia do regresso, antevejo o fechar-se da janela para o azul imenso, céu e mar em simbiose perfeita, jardim e flores, árvores, areia, rochas, água salgada, danças dentro de água com a minha filha, waffles com chantilly na esplanada dos ingleses, jogos de futebol em TVs gigantes, vida selvagem, sem horários nem planos , ao sabor do imprevisto...

Dantes, sempre que voltava para o meu apartamento da Ramada Alta, sentia que me fechavam numa caixa com menos espaço para respirar e durante dias tinha uma saudade enorme deste lugar. Por isso desejei sempre que a minhas cinzas fossem espalhadas por aqui, é o local do mundo que é mais meu, que me foi dado pelos meus Pais e que vai ser dos meus netos e bisnetos, se Deus quiser. É-me difícl encontrar outro lugar onde tantos elos da minha família se tenham encontrado, onde tantos tenham sido felizes em plenitude, cada um à sua maneira, mas com momentos de verdadeira VIDA.

Hoje tirei tres fotos que são momentos de AMOR. Por acaso.








Oxalá sejam tão felizes quanto eu fui nestes dias de férias!

sábado, 15 de maio de 2010

Alasdair Roberts

É um cantor pouco conhecido , embora tenha estado há pouco tempo na Aula Magna de Lisboa. É escocês e canta música inspirada em canções tradicionais, muito sentidas e com aquele sabor céltico que perdura para além dos rocks e pops que por aí se propagam sem qualquer valor.

Mandei vir dois CDs pela Aamazon para o meu filho que termina hoje os exames escritos para o CEJ, se Deus quiser, e gostei muito de ouvir este tipo de baladas, de modo que as ponho aqui para quem quiser desfrutar dum tipo de música menos convencional.As letras são sempre um pouco herméticas, ao estilo medieval, com a Morte e a Vida em constante sobressalto.Esta canção chama-se Farewell sorrows ( dores do adeus)


Raise me high, raise me high,
That I may see my fallen kindred seated.
Who met with death upon the battlefield,
Who, in the end, fell and were defeated.

And the way they were tricked by death,
Betrayed, betrayed, leveled and mistreated.
I've stuck a knife in a man for less,
But Death is not so easily defeated.

And you can pray, pray and pray for Life.
But know my friend, my dearest friend, please know this,
That Life is but Death's own right-hand man.
In every piece of his own left-hand business.

So, arm in arm, we'll run toward those two
And, we as they, join them double-threaded
And, arms flung wide, we'll run towards those two
And never fear that which once we dreaded.


[ Farewell Sorrow Lyrics on http://www.lyricsmania.com/

Tradução livre duma quadra :

E bem podes rezar, rezar, rezar pela tua Vida
Mas fica ciente, meu amigo, meu querido amigo,
De que a Vida não é mais que o braço direito da Morte
movendo-se em todos os meandros da sua sinistra empresa.

Gloomy !!! :)))