Hoje tive pela primeira vez a imagem completa dum quadro na cabeça antes de me sentar para pintar. Ia ser tipo aguarela, em tons muito ténues, uma paisagem a perder de vista, verde e amarelada, com árvores tão pequenas que mal se distinguiriam no horizonte. O céu plúmbeo, mas suave.
Foi isto que eu "sonhei":
E música dos Radiohead, cuja letra é um libelo contra a cidade, a tensão e a vida em geral, o contraste perfeito desta paisagem.
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domingo, 22 de janeiro de 2012
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
E as aguarelas....continuam
Ontem o pôr do sol estava de tal modo irreal que fui buscar a Leica acabada de arranjar e tirei fotos daqui da varanda. Tirei com o modo noite e ficaram tal qual, talvez um pouco mais escuras do que a realidade.
Hoje estive a tentar uma outra tela tipo aguarela....embora use acrílico em vez de papel e godés de aguarelas. O segredo está na água e na quantidade de tinta,que tem de ser muito pouca. O pincel tem de ser fino nalgumas situações. A tela não faz o mesmo efeito do papel, não se pode deixar branco à vista, mas por outro lado absorve melhor a tinta e fica baça como as aguarelas verdadeiras.Para variar é uma paisagem anónima, daquelas que gostaríamos de contemplar todos os dias num intervalo da nossa vida citadina . Amiúde gostaríamos de sair do filme de acção para um costum drama, como lhes chamam os ingleses.
Na ausência de viagens reais, perdemo-nos no labirinto do imaginário...já não é mau.
Hoje estive a tentar uma outra tela tipo aguarela....embora use acrílico em vez de papel e godés de aguarelas. O segredo está na água e na quantidade de tinta,que tem de ser muito pouca. O pincel tem de ser fino nalgumas situações. A tela não faz o mesmo efeito do papel, não se pode deixar branco à vista, mas por outro lado absorve melhor a tinta e fica baça como as aguarelas verdadeiras.Para variar é uma paisagem anónima, daquelas que gostaríamos de contemplar todos os dias num intervalo da nossa vida citadina . Amiúde gostaríamos de sair do filme de acção para um costum drama, como lhes chamam os ingleses.
Na ausência de viagens reais, perdemo-nos no labirinto do imaginário...já não é mau.
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
Inspiração melancólica
Hoje resolvi pintar porque necessitava de fazer algo criativo com as mãos...apetecia-me mexer em papeis, cortar, trabalhos manuais, pinceis, sei lá. Há dias em que o trabalho intelectual não satisfaz, nem acalma os nervos.
Acabei por pintar 3 quadrinhos, no estilo transparente...quase só com águas de lavar pinceis (!!), muito ténues, quase aguarelas...
Gosto muito deles...dizem bem com a minha disposição actual ( os meus blues).
Acabei por pintar 3 quadrinhos, no estilo transparente...quase só com águas de lavar pinceis (!!), muito ténues, quase aguarelas...
Gosto muito deles...dizem bem com a minha disposição actual ( os meus blues).
sábado, 29 de janeiro de 2011
O Mágico
Fui ao cinema com os meus netos e o meu filho ver O Mágico, "Belleville Rendez-vous"
O filme prometia, as críticas eram fabulosas, estrelas e mais estrelas, banda desenhada em aguarela, nada de computadores, nada de 3D, história pouco convencional, influência dos filmes franceses dos anos 60.
Então porquê a desilusão?
O filme que se dizia para m/6anos era tudo menos um filme para crianças. Triste, sem ponta de humor, imagens magníficas da Escócia, Paris, Edinburgo, lagos, tudo desenhado por grandes artistas. Uma personagem a imitar o Sr. Hulot de Tati, mudo ou quase, um mágico caído em desgraça que se vê obrigado a deixar Paris e a procurar quem o aprecie noutro país. Pelo meio há um encontro com uma rapariguinha que se afeiçoa a esta criatura porque ele lhe oferece aquilo que ela tanto ambiciona, uns sapatos e um casaco novo. No fim, quando ela já tem um aspecto decente e aceitável, enamora-se por um rapaz mais novo e o nosso mágico, alem de perder os empregos, também perde a companhia. Filme triste, melancólico, com aguarelas lindas, uma história que se desenvolve muito lentamente, com cenas muito parecidas com os filmes de Tati, que concebeu a história em 1956.
Li as críticas e esta do Cine Cartaz do Publico ficou-me na memória:
Não Levem os vossos filhos
Não levem os vossos filhos a ver este filme, principalmente se tiverem 6 anos e não quiserem explicar porque é que há pessoas com cordas no pescoço em cima de cadeiras e pessoas aos tombos com garrafas nas mãos. Não me recordo de uma gargalhada sequer na sala. Houve pessoas a sair a meio. A descrição dos meus filhos foi que o filme é triste. Que o filme é cinzento. Deviam reclassificar o filme, não é para crianças, não é uma comédia. Não questiono a qualidade do filme mas não enganem as pessoas! Não desiludam as crianças!
Publicada a 06-01-2011 por André Ribeiro
Os meus netos estiveram sentados de pedra e cal durante todo o filme. Pelo meio ouvi o mais pequeno que tem 5 anos dizer: "Porque é que eles não falam? Falta muito para acabar, pai? , 'Podemos comer pizza depois do filme?". Não pediram para sair, nem se mostraram especialmente ansiosos o que me surpreendeu. No fim disseram num desabafo: Não percebi nada do filme. Nada! Contei-lhes a história toda.
O Pai sorriu e disse: Apesar de tudo os miudos são artistas, apreciam a Arte.
O filme prometia, as críticas eram fabulosas, estrelas e mais estrelas, banda desenhada em aguarela, nada de computadores, nada de 3D, história pouco convencional, influência dos filmes franceses dos anos 60.

Então porquê a desilusão?

O filme que se dizia para m/6anos era tudo menos um filme para crianças. Triste, sem ponta de humor, imagens magníficas da Escócia, Paris, Edinburgo, lagos, tudo desenhado por grandes artistas. Uma personagem a imitar o Sr. Hulot de Tati, mudo ou quase, um mágico caído em desgraça que se vê obrigado a deixar Paris e a procurar quem o aprecie noutro país. Pelo meio há um encontro com uma rapariguinha que se afeiçoa a esta criatura porque ele lhe oferece aquilo que ela tanto ambiciona, uns sapatos e um casaco novo. No fim, quando ela já tem um aspecto decente e aceitável, enamora-se por um rapaz mais novo e o nosso mágico, alem de perder os empregos, também perde a companhia. Filme triste, melancólico, com aguarelas lindas, uma história que se desenvolve muito lentamente, com cenas muito parecidas com os filmes de Tati, que concebeu a história em 1956.

Li as críticas e esta do Cine Cartaz do Publico ficou-me na memória:
Não Levem os vossos filhos
Não levem os vossos filhos a ver este filme, principalmente se tiverem 6 anos e não quiserem explicar porque é que há pessoas com cordas no pescoço em cima de cadeiras e pessoas aos tombos com garrafas nas mãos. Não me recordo de uma gargalhada sequer na sala. Houve pessoas a sair a meio. A descrição dos meus filhos foi que o filme é triste. Que o filme é cinzento. Deviam reclassificar o filme, não é para crianças, não é uma comédia. Não questiono a qualidade do filme mas não enganem as pessoas! Não desiludam as crianças!
Publicada a 06-01-2011 por André Ribeiro
Os meus netos estiveram sentados de pedra e cal durante todo o filme. Pelo meio ouvi o mais pequeno que tem 5 anos dizer: "Porque é que eles não falam? Falta muito para acabar, pai? , 'Podemos comer pizza depois do filme?". Não pediram para sair, nem se mostraram especialmente ansiosos o que me surpreendeu. No fim disseram num desabafo: Não percebi nada do filme. Nada! Contei-lhes a história toda.
O Pai sorriu e disse: Apesar de tudo os miudos são artistas, apreciam a Arte.
domingo, 16 de janeiro de 2011
Pelos montes e vales
Ás vezes, a pintura leva-nos por caminhos diferentes. Muitos pintores saíam para o campo para pintar, os impressionistas escolhiam os locais para se inspirarem. Não saio de casa para pintar, mas procuro evadir-me virtualmente e consigo fazer algo diferente daquilo que vejo da minha janela.
Hoje fiz estes dois quadrinhos com telas compradas numa loja de chineses. São quase aguarelas....
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Gunter Grass - aguarelas
Como vos disse, ofereceram-me um livro que me encantou. Já conhecia Gunter Grass, escritor alemão que recebeu o Prémio Nobel há alguns anos e que retrata quer em romance, quer em pintura, os anos da GG e do pós guerra. Estudei e li algumas obras dele, nomeadamente, O Tambor, quando estudava Literatura alemã na FLUL.






Günter Grass (também grafado Günter Graß; Danzig, 16 de outubro de 1927) é um intelectual, romancista, dramaturgo, poeta e artista plástico alemão. Nascido em Danzig, posteriormente Gdansk, na Polônia, sua obra alternou a atividade literária com a escultura, enquanto participava de forma ativa da vida pública de seu país. Recebeu o Nobel de Literatura de 1999. Também é reconhecido como um dos principais representantes do teatro do absurdo da Alemanha.
Wikipedia






Günter Grass (também grafado Günter Graß; Danzig, 16 de outubro de 1927) é um intelectual, romancista, dramaturgo, poeta e artista plástico alemão. Nascido em Danzig, posteriormente Gdansk, na Polônia, sua obra alternou a atividade literária com a escultura, enquanto participava de forma ativa da vida pública de seu país. Recebeu o Nobel de Literatura de 1999. Também é reconhecido como um dos principais representantes do teatro do absurdo da Alemanha.
Wikipedia
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