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quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

E as aguarelas....continuam

Ontem o pôr do sol estava de tal modo irreal que fui buscar a Leica acabada de arranjar e tirei fotos daqui da varanda. Tirei com o modo noite e ficaram tal qual, talvez um pouco mais escuras do que a realidade.

Hoje estive a tentar uma outra tela tipo aguarela....embora use acrílico em vez de papel e godés de aguarelas. O segredo está na água e na quantidade de tinta,que tem de ser muito pouca. O pincel tem de ser fino nalgumas situações. A tela não faz o mesmo efeito do papel, não se pode deixar branco à vista, mas por outro lado absorve melhor a tinta e fica baça como as aguarelas verdadeiras.
Para variar é uma paisagem anónima, daquelas que gostaríamos de contemplar todos os dias num intervalo da nossa vida citadina . Amiúde gostaríamos de sair do filme de acção para um costum drama, como lhes chamam os ingleses.

Na ausência de viagens reais, perdemo-nos no labirinto do imaginário...já não é mau.

sábado, 9 de julho de 2011

Mar imenso



Hoje viajei até à costa, na minha imaginação, passei umas boas horas à beira mar.

E que bom poder mexer na areia, tocar na água, retocar a espuma, alisar os seixos....pintar pode mesmo ser um prazer físico para lá do estético.

O quadro é grande, tem 80x 40, dá uma ideia de imensidão, necessária para o que eu queria fazer. Ter o mar na minha parede é quase como o pão na minha cozinha...preciso dele.

Vou pô-lo no meu quarto.

E ouvirei esta música...para me embalar....

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Swan Lake- vivências infantis

Quando eu tinha dez anos, os meus Pais resolveram ir numa viagem a França, Inglaterra e Escócia (ao Festival de Edimburgo) e escolheram os meus irmãos mais velhos para os acompanharem. os cinco mais novos ficaram todos em casa com os meus Avós. Os meus Pais foram de carro e só cabiam tres filhos, era uma longa viagem. É claro que fiquei triste, durante dias chorei com saudades da minha Mãe e com um sentimento de injustiça, que nunca foi inteiramente sanado.
Passei os dias à espera que voltassem e, ao menos, trouxessem algumas coisas giras que não houvesse em Portugal - como as bics, gabardinas, livros ou pastas para o colégio.
Quando chegaram, as minhas irmãs vinham excitadíssimas. Mostraram as prendas de que já nem me lembro. Mas houve uma que me ficou na memória: dois discos -albuns em vinil do bailado : O Lago dos Cisnes - Swan Lake de Tchaikovsky - lindíssimos com fundo azul escuro e as figuras do par principal em branco. Parece que os estou a ver. As minhas irmãs tinham ido ver o ballet em Edimburgo e contaram-me a história toda, com pormenores, á medida que íamos ouvindo o disco.
Fiquei completamente "apanhada". Vi o conto na minha cabeça dezenas de vezes como se tivesse lido a história em livro ou visto o filme, não conseguia pensar noutra coisa, passei horas a ouvir e ouvir os discos, sentada no chão ao pé do móvel radio-gira discos. Não sei se chorei com a morte dos dois amantes no fim,mas aquela música arrebatava-me e fazia-me sonhar como se eu própria estivesse envolvida num conto de fadas, de bruxos e de princesas enfeitiçadas. A minha imaginação criava o resto, não havia filmes, nem vídeos, nem TV, nem suportes visuais. A minha mente encheu-se de imagens inventadas, que ainda hoje vejo. Nenhum espectáculo ao vivo do Lago dos Cisnes, que mais tarde pude ver, me impressionou tanto como aqueles momentos vividos junto ao aparelho de som.

Ainda hoje a música de Tchaikowsky me impressiona, sobretudo o leitmotiv principal dessa suite e o fim trágico dos dois príncipes, que desaparecem dentro do mar.

Ontem, recebi da minha amiga Maria do Céu uma referencia para o Youtube e resolvi colocá-lo aqui para que todos possam ver a maravilha do circo chinês, interpretando uma coreografia do Swan Lake diferente do clássico, em que o bailado é, em parte substituído por ginástica. A graciosidade dos movimentos acrobáticos é extraordinária.



Obrigada, Maria do Céu!

sábado, 7 de novembro de 2009

Era uma vez

Assim nasceram os blogues. Talvez ninguém saiba bem quem foram os criadores de tal proeza. Como na net, tudo é semi-mágico e acaba por envolver milhões de pessoas e de criar laços.

A história do Blogger



( in : charquinho blogspot)

O Blogger teve início numa pequena empresa em São Francisco chamada Pyra Labs , em Agosto de 1999. Isto aconteceu durante o crescimento súbito das empresas dot-com. Mas não éramos exactamente uma empresa financiada por capital de risco, virada para festas, com jogos de matraquilhos no corredor e cerveja gratuita. (A não ser que fosse cerveja gratuita de outros.)

Éramos três amigos que se sustentavam com aborrecidos projectos da Web para grandes empresas, tentando entrar em grande estilo no cenário da Internet. A nossa intenção original já não tem tanta importância. Mas enquanto perseguíamos esse objectivo, criámos o Blogger, mais ou menos impulsivamente, e pensámos — Hmmm... isto até parece interessante.

O Blogger arrancou como uma empresa de pequenas dimensões, acabando por crescer ao fim de alguns anos. Obtivemos algum dinheiro (mas continuámos uma empresa pequena). Foi então que entrámos em ruptura e ficámos sem dinheiro, o que tornou a nossa pequena aventura menos divertida. Sobrevivemos por pouco, algo despedaçados, mas mantivemos o serviço sempre a funcionar (a maior parte dos dias) e começámos a reconstruir tudo.

As coisas voltaram a correr bem em 2002. Tivemos centenas de milhares de utilizadores, embora ainda sejam poucas pessoas. Foi então que aconteceu algo totalmente inesperado: A Google quis comprar-nos. Sim, essa Google



Gostámos muito do Google . E eles gostaram dos blogues. Então, ficámos receptivos à ideia. E resultou lindamente.

Agora somos uma pequena equipa (ligeiramente maior do que antes) no Google com o objectivo de ajudar as pessoas a exprimirem-se na Web e a organizar as informações do mundo de uma perspectiva pessoal. Tudo isso foi basicamente o nosso objectivo.


É fantástico pensar que três pessoas conseguem fazer girar o mundo inteiro. Isso dá-nos uma ideia do que a nossa mente e o know-how são capazes de criar em prole dum mundo online mais próximo, da solidariedade e porque não, dum prazer diário quase viciante!

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Experiências fotográficas



Hoje resolvi fazer uns testes fotográficos, tendo como objecto foco um candeeiro tipo belle époque que a minha filha comprou há tempos numa dessas lojas de artigos para casa. O candeeiro é lindo, dá pouca luz para leitura, mas muita luz ambiente.

Vão aqui as várias experiências desde o mais abstracto até ao mais concreto.

Transformados em pintura podem criar algo de mágico.

Usei software Picasa 3 e photofilter. Ainda poderia transformar as fotos, mas acho que já dá uma ideia do que se pode fazer com um simples candeeiro!