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quarta-feira, 26 de outubro de 2011

O RIO

Há meses vi o filme para crianças da PIXAR, RIO,
que me encantou, eu, que, em geral, não gosto muito dos filmes de desenhos animados para crianças e já saí a meio duas vezes com o meu neto apavorado com a história e imagens num ecran gigante em 3D.
O filme RIO é alucinante, como o ritmo daquela cidade. Uma cidade feia, construída num dos locais mais belos do mundo.
A gente esquece os prédios de todos os tamanhos e feitios, o betão, a cinzentude, as favelas, os milhões de pessoas com empregos precários, tal é a beleza natural da região, onde a cidade se ergueu. Uma espécie de paraíso.

Nos primeiros dias, o tempo estava muito cizento, as vistas eram limitadíssimas, devido ao nevoeiro cerrado, tanto no Monte do Corcovado como no Pão de Açucar, locais predestinados para se ver a cidade do alto. Mesmo assim conseguimos passear de taxi, ir ao Pão de Açúcar de teleferico, ao Monte de D. Marta, donde se tem uma vista magnifica de parte da cidade.

Tambem démos uma volta à noite pelo Rio no carro da minha Prima Maria Teresa, que finalmente conheci. Estar com ela foi um deslumbramento, pois há muto que a queria conhecer e, por azar, não estava no Porto quando ela veio cá nos anos 90. Ela apenas conheceu os meus filhos.É uma pessoa única e com enorme valor.
Para alem duma refeição excelente feita em sua casa - com tudo o que se pode imaginar de delicioso - e de horas de conversa sobre a família, o Brasil, a nossa profissão, pintura, teatro, etc., ainda fomos juntos ver a peça Dona Flor e Seus Dois Maridos, comédia deliciosa extraída do romance de Jorge Amado. Ri-me imenso, achei a interpretação
deliciosa, a facilidade com que os actores se movimentavam no palco, gesticulavam, expunham os seu corpos e brincavam com eles, as falas, os meneanços, as ameaças, os chorinhos, inolvidáveis! E a música popular tb era a propósito. A história: um docinho!!

À vinda, o Rio apresentou-se como nós vemos nos filmes e postais. Luminoso, quente, soalheiro e belo, muito belo.
O hotel que escolhemos pela Internet
era uma maravilha.
Poucas vezes tenho visto um edificio - adaptado duma fazenda por uma cadeia francesa - com tanto gosto, charme,classe,
arte e culturalmente superior. Parecia um museu, com madeiras de todas as espécies, simplicidade e
Disse-lhes à partida que iria fazer publicidade de graça no meu blogue e eles riram-se e agradeceram.

O ultimo dia na cidade foi um esplendor.

Fomos ao Corcovado, cujas fotos já pus noutras entradas, era cedo , ainda não havia demasiado povo, como dizia a minha sogra, e os jogos de luz e cor azul indescritíveis. O Cristo é imponente e parece mover-se no azul do céu. Belissimo.

domingo, 12 de junho de 2011

Manhã gloriosa



É Domingo. Acordo ao som do choro intermitente dos meu sobrinhos, que fazem coro à vez para solicitar a atenção da mãe, gémeos será algo muito interessante para os de fora, para os pais um tormento. Tenho vários na família e não me parece que seja fácil....

Não há pinga de vento. o mar um azul imenso. Pelos caminhos, flores e flores silvestres, caninhas leves, bolinhas de penugem, que surgem da pedra, da terra, do nada. É um local onde tudo cresce e verdeja. As bungavílias ainda não estão no máximo.

Os pássaros nunca se cansam, há sempre chilreios por aqui, sobretudo no grande pinheiro da casa dos vizinhos que se abre frondoso e cheio de pinhas. O sol queima, mas apetece.
Vou dar uma volta pela estrada do Burgau....a pé.

Até logo.


O passeio foi excepcional. Percorri a rua da Calheta, a minha rua até ela perder o asfalto e ficar apenas um caminho por cima das falésias com uma vista espectacular. A minha máquina está com um problema, mas tirei fotos com o ITouch e ficaram bem bonitas.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

O Porto visto do autocarro e do Metro




Antes de partir para Leeds, resolvi hoje fazer uma pequena viagem de metro e autocarro até à Baixa onde tinha de ir falar com a minha contabilista que trabalha num quiosque muito giro no CC Plaza, local muito agradável no coração da Baixa e que me faz lembrar os centros comerciais de Leeds por coincidência.

No caminho para lá no autocarro 200, que só levou 15 até ao Bolhão, tirei algumas fotos com o meu IPOD - não ando sempre de Leica - e ponho aqui algumas engraçadas, ainda que tecnicamente muito inferiores.

À vinda de metro, tirei outras diferentes,que revelam uma cidade mais moderna e simpática.



Foi uma espécie de despedida e consolo por ontem ter estado a acusar este cantinho de menos apetecível...:))

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Até ao Monte


Dantes uma das imagens mais turísticas da Madeira era a eterna foto dos cestos com 4 homens a empurrarem os turistas pelas ladeiras abaixo, como se não houvera nada mais bonito para mostrar desta bela ilha. Sempre me chocou que para ganharem dinheiro as pessoas se sujeitassem a dar cabo das costas e dos braços e que outras permitissem ser transportados dessa maneira sem necessidade nenhuma. Infelizmente esse divertimento mantém-se, embora haja agora um teleférico que sobe do Jardim Botânico até ao Monte e depois desce até ao Funchal.
O Botânico é impressionante, tanto pela flora rica e espécies raras que contém - palmeiras, quências, antúrios, estrelícias, fetos, cóleos, bananeiras, buganvílias, mimosas, árvores enormes, com raízes entrelaçadas e a perder de vista como pela sua localização a uma altura impressionante todo em socalcos e em declive. Os jardins de buxos e flores são lindíssimos, embora não sejam das coisas que mais aprecio, gosto mais dos jardins à inglesa, simples, sem floreados.
Lá mesmo em cima - porque para visitar o jardim tem de se subir e subir e subir :))-, há um miradouro e uma casa de chá com bolinhos simpáticos. Mais acima ainda fica a casa do teleférico, donde parte a cabina. Estava vazia e a minha filha e eu aventurámo-nos a entrar e sentar. Partiu logo e daí a pouco estávamos a 600 metros do nivel do mar, a pique sobre desfiladeiros íngremes e cheios de vegetação.Breathtaking, diriam os ingleses, não dá para quem tenha vertigens, mas é uma sensação muito especial.
Lembrei-me do teleférico do Tegelberg que subia as montanhas dos Alpes alemães, com uma vista de cortar a respiração. Lindo!!

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Paraíso terrestre



Hoje descobrimos a parte mais aliciante e não menos bonita desta quinta. Desce-se uma rampinha que é uma ruela, passa-se por uma capela muito bonita, abre-se um portão e depara.se com uma ponte muito sui generis que liga a uma torre com elevador, donde se vê a grande piscina em cima do mar. Tudo isto pertence à mesma Quinta da Penha de França, que não me canso aqui de publicitar. Desce-se de elevador e lá em baixo esperam-nos as espreguiçadeiras com toalhas ao sol ou a sombra , em cima das rochas e do mar ou mais afastadas. A vista é soberba sobre o oceano e tb sobre os hoteis, entre os quais se destaca o velho REID'S onde é suposto terem estado alojados personalidades famosas como Churchill.
Pode-se ir tomar banho directamente ao mar, passando uma pontezinha e descendo umas escadas de pedra que entram na baiazinha ( sem pé), onde se mergulha, aproveitando a água salina e refrescante do verdadeiro oceano. A água da piscina está mais fria, mas tb vem de lá e é salgada...

A felicidade deve ser isto....estar aqui, em boa companhia...e lembrar-nos que foi aqui que há muitos anos estive enamorada do pai dos meus filhos, por isso eles existem, criados num sonho que era belo.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

From Madeira with love



É impossível não gostar desta ilha...chegámos há tres horas e já estou de novo apaixonada por tudo...pelas vistas, pelo mar azul, tão azul que até parece irreal, pelas casas antigas - das quais o hotel que escolhi é um exemplo imperdível - pelas flores que nascem nos locais mais reconditos a nossos pés, pela comida bem cozinhada e servida, as piscinas que nunca faltam em redor...enfim, privilégios de quem se pode dar a estes luxos uma vez por ano.

Há 37 anos passei aqui a minha lua-de-mel e fui feliz.
Quis voltar com os meus dois filhos para lhes mostrar o sítio, tão diferente dos hoteis típicos do Funchal. Eis aqui umas fotos que tirei, levam muito tempo a descarregar, e a que dei um jeito mais romântico. Há 37 anos não havia fotos digitais, as minhas da lua de mel são a preto e branco e estão num album a lembrar os dias felizes.

Mas hoje estou feliz...apesar de tudo há muita coisa que o tempo não apaga...

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Lisboa é linda


Hoje andei a descobrir Lisboa, não por turismo, mas porque o meu filho vai para lá viver em Setembro e andamos a procura de apartamentos. É deprimente verificar que um T3 aqui se arrenda por 700 euros e que lá um T1 antigo, numas águas furtadas com umas escadas indescritíveis custa 500!! Como sobreviver com 900 Euros que é o ordenado de noviço da Magistratura?

De qualquer modo, aproveitei para conhecer a zona do Largo da Graça, onde vimos uma das possibilidades.O bairro da Graça e da até ao Largo do Limoeiro onde fica o CEJ - Centro de Estudos Judiciários - é um nunca acabar de ruelas, escadinhas, calçadas, becos, chafarizes,miradouros, brasões, azulejos,etc.
Um autêntico museu a céu aberto.


No miradouro de Santa Luzia, a vista é impar, num dia como hoje, tudo resplandece e o rio parece um lago enorme. Os turistas apinham-se nas esplanadas, mesmo debaixo dum sol abrasador.

Li que o Limoeiro, onde funciona o CEJ, antes de ser uma prisão de mulheres no Estado Novo, era Paço real e aí viveu a célebre Leonor de Teles; foi duma dessas janelas que defenestraram o não menos célebre Conde de Andeiro, que andava a fazer-se ao trono de Portugal no tempo de D. Fernando. Histórias escabrosas que aprendíamos na antiga 4ª classe. O Largo do Limoeiro chama-se assim porque existe ali um limoeiro secular com raízes enormes , uma autentica escultura, que, infelizmente não fotografei ao perto, mas que se vê numa das fotos que tirei do miradouro.

Vim de Lisboa extenuada, o meu joelho latejava violentamente, mas foi uma tarde diferente e deu para provar como a minha cidade berço tem quarteirões pitorescos e bonitos, cheios de turistas, eléctricos a abarrotar e casas a preço proibitivo!!