É o nome duma canção célebre dos Queen, de que não gosto especialmente, mas que tem o seu quê de magia.
A minha filha descobriu um site sobre este tema e partilhou o que se segue na sua página do Facebook. Coloco-o aqui por me parecer absolutamente deslumbrante, sobretudo para quem gosta de fotografia ....e do luar.
O site do Facebook chama-se White Magick Alchemy.
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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
sábado, 24 de setembro de 2011
Ontem houve luar
na minha imaginação, já que o céu estava completamente toldado e não havia lua de espécie nenhuma....encontrei-a nas minhas recordações de verão....e porque era a Noite dos Investigadores e fui seguindo as actividades na sic N, a par do jogo entre o FCP e o Benfica, para o fim da noite acabei sentada no meu atelier a pintar....
O meu filho veio cá jantar e ver o jogo, mas ambos ficámos desconsolados com o desfecho, pois segundo nós, o FCP merecia ter ganho e aquele golo ao cair do pano encheu-nos de raiva! Desejámos uma reviravolta, mas o nosso FCP , ontem desfalcado duma das suas estrelas, parecia adormecido no fim do jogo.
A Noite dos Investigadores decorreu com êxito em Lisboa - so vi repercussões do Pavilhão do Conhecimento, mas sei que no Porto havia muitas outras actividades interessantes. Temos bons cientistas, muita gente nova, músicos e artistas amadores, que contribuíram para que a Noite fosse realmente uma descoberta.
Aqui fica o quadro que lhes dedico.
O meu filho veio cá jantar e ver o jogo, mas ambos ficámos desconsolados com o desfecho, pois segundo nós, o FCP merecia ter ganho e aquele golo ao cair do pano encheu-nos de raiva! Desejámos uma reviravolta, mas o nosso FCP , ontem desfalcado duma das suas estrelas, parecia adormecido no fim do jogo.
A Noite dos Investigadores decorreu com êxito em Lisboa - so vi repercussões do Pavilhão do Conhecimento, mas sei que no Porto havia muitas outras actividades interessantes. Temos bons cientistas, muita gente nova, músicos e artistas amadores, que contribuíram para que a Noite fosse realmente uma descoberta.
Aqui fica o quadro que lhes dedico.
terça-feira, 2 de agosto de 2011
PARABÉNS , COR EM MOVIMENTO
Há 2 anos escrevia isto:
O meu lema foi sempre " HAPPINESS IS LOOKING FORWARD TO" - ou seja, a felicidade reside no anseio por alguma coisa. Este blogue é, ainda, apenas o anseio, a expectativa. E o gosto pela Arte.
Hoje posso dizer que este blogue é muito mais que um anseio, já é um "must" na minha vida. Todos os dias aqui escrevo ou coloco uma foto, uma pintura, uma notícia, uma opinião, uma sugestão, um entusiasmo...
Hoje resolvi pintar o meu blogue: Cor em movimento
Está aqui. Para todos vós que me lêem!
E em homenagem ao meu irmão que incentivou esta iniciativa, fica aqui um poema dele:
Que fazer
com a réstia de luar
que se acolhe no mar
no regaço da noite?
Transportá-la
nas mãos em concha?
Conservá-la
numa redoma?
Ou deixá-la
simplesmente
a cintilar
com o desejo ardente
de ser eu
o mar?
Mário Cordeiro
terça-feira, 19 de julho de 2011
Há coisas muito engraçadas
De vez em quando, quer-se tirar uma fotografia boa e sai uma versão completamente diferente, porque os parâmetros e condições não estão bem regulados.Podemos apagar tudo e mandar para a lixeira ou aproveitá-la com imaginação.
Há dias esteve um luar bem bonito aqui na Luz, apesar de a Lua já estar reduzida a quase metade, e tentei repetir a proeza que tinha conseguido ano passado, em que as fotos da Lua cheia ficaram belas. Desta feita só saiu uma fotografia bizarra, com contornos góticos, a lembrar os filmes de terror , obras de Poe ou pinturas de Goya.
Ponho-a aqui com um poema que todos conhecemos de Soares de Passos:
Noivado do Sepúlcro
Vai alta a lua! na mansão da morte
Já meia-noite com vagar soou;
Que paz tranquila; dos vaivéns da sorte
Só tem descanso quem ali baixou.
...Que paz tranquila!... mas eis longe, ao longe
Funérea campa com fragor rangeu;
Branco fantasma semelhante a um monge,
D'entre os sepulcros a cabeça ergueu.
.
Ergueu-se, ergueu-se!... na amplidão celeste
Campeia a lua com sinistra luz;
O vento geme no feral cipreste,
O mocho pia na marmórea cruz.
Ergueu-se, ergueu-se!... com sombrio espanto
Olhou em roda... não achou ninguém...
Por entre as campas, arrastando o manto,
Com lentos passos caminhou além.
Chegando perto duma cruz alçada,
Que entre ciprestes alvejava ao fim,
Parou, sentou-se e com a voz magoada
Os ecos tristes acordou assim:
"Mulher formosa, que adorei na vida,
E que na tumba não cessei d'amar,
Por que atraiçoas, desleal, mentida,
O amor eterno que te ouvi jurar?"
"Amor! engano que na campa finda,
Que a morte despe da ilusão falaz:
Quem d'entre os vivos se lembrará ainda
Do pobre morto que na terra jaz?"
"Abandonado neste chão repousa
Há já três dias, e não vens aqui...
Ai, quão pesada me tem sido a lousa
Sobre este peito que bateu por ti!"
"Ai, quão pesada me tem sido!" e em meio,
A fronte exausta lhe pendeu na mão,
E entre soluços arrancou do seio
Fundo suspiro de cruel paixão.
"Talvez que rindo dos protestos nossos,
Gozes com outro d'infernal prazer;
E o olvido cobrirá meus ossos
Na fria terra sem vingança ter!"
- "Oh nunca, nunca!" de saudade infinda
Responde um eco suspirando além...
- “Oh nunca, nunca!” repetiu ainda
Formosa virgem que em seus braços tem.
Cobrem-lhe as formas divinas, airosas,
Longas roupagens de nevada cor;
Singela c'roa de virgínias rosas
Lhe cerca a fronte dum mortal palor.
"Não, não perdeste meu amor jurado:
Vês este peito? reina a morte aqui...
É já sem forças, ai de mim, gelado,
Mas inda pulsa com amor por ti."
"Feliz que pude acompanhar-te ao fundo
Da sepultura, sucumbindo à dor:
Deixei a vida... que importava o mundo,
O mundo em trevas sem a luz do amor?"
"Saudosa ao longe vês no céu a lua?"
- "Oh vejo sim... recordação fatal!"
- "Foi à luz dela que jurei ser tua
Durante a vida, e na mansão final."
"Oh vem! se nunca te cingi ao peito,
Hoje o sepulcro nos reúne enfim...
Quero o repouso de teu frio leito,
Quero-te unido para sempre a mim!"
E ao som dos pios do cantor funéreo,
E à luz da lua de sinistro alvor,
Junto ao cruzeiro, sepulcral mistério
Foi celebrado, d'infeliz amor.
Quando risonho despontava o dia,
Já desse drama nada havia então,
Mais que uma tumba funeral vazia,
Quebrada a lousa por ignota mão.
Porém mais tarde, quando foi volvido
Das sepulturas o gelado pó,
Dois esqueletos, um ao outro unido,
Foram achados num sepulcro só.
domingo, 17 de julho de 2011
Praia
Uma das coisas que mais aprecio na costa - seja ela portuguesa ou noutro país qualquer, é a capacidade de transformação que possui, desde as falésias que ruem até às dunas que desaparecem, os lagos que se formam, as rochas que surgem num ano e desaparecem no seguinte, não há ano igual,
nem paisagem imutável, ano após ano.
No ao passado, as rochas aqui em frente estavam de tal modo altas e lodosas, que se tornava um perigo tentar descer até ao mar. Nunca tomei banho aqui, fui sempre à praia grande, onde as transformações não se notam tanto.
Este ano tive uma surpresa e tanto. Na maré cheia, formaram-se duas piscinas, lagos enormes, que se mantiveram intactos durante a maré vazia, para gáudio dos pequenitos que por ali passavam e até dalguns cães,
que brincavam com os donos. Nunca tinha visto a praia dividida em dois, com um espelho de água a reflectir o casario da
rua principal.
Foi bom passear já depois do jantar ainda com bastante sol e algum vento. A Luz está no seu esplendor, com ingleses a enxamearem os restaurantes, mesas inteiras de jovenzinhos de 12-13 anos, sozinhos, e crianças a andar de baloiço....aparentemente já se esqueceram da Maddie, que naquele fatídico dia 3 de Maio desapareceu into thin air!
AS falésia continua enfeitiçante com o seu colorido pastel,
rosa, verde, beige, um regalo para quem gosta de geologia.
É tão bom gozar estes meomentos sem stress, só com a minha filha calma
- mas sempre esfomeada -que gosta tanto disto como eu...
À noite....pelas 11 horas já se via o luar. Tentei tirar uma foto com tripé
e consegui esta que é filha única, as outras ficaram mal.
No ao passado, as rochas aqui em frente estavam de tal modo altas e lodosas, que se tornava um perigo tentar descer até ao mar. Nunca tomei banho aqui, fui sempre à praia grande, onde as transformações não se notam tanto.
Este ano tive uma surpresa e tanto. Na maré cheia, formaram-se duas piscinas, lagos enormes, que se mantiveram intactos durante a maré vazia, para gáudio dos pequenitos que por ali passavam e até dalguns cães,
Foi bom passear já depois do jantar ainda com bastante sol e algum vento. A Luz está no seu esplendor, com ingleses a enxamearem os restaurantes, mesas inteiras de jovenzinhos de 12-13 anos, sozinhos, e crianças a andar de baloiço....aparentemente já se esqueceram da Maddie, que naquele fatídico dia 3 de Maio desapareceu into thin air!
AS falésia continua enfeitiçante com o seu colorido pastel,
É tão bom gozar estes meomentos sem stress, só com a minha filha calma
À noite....pelas 11 horas já se via o luar. Tentei tirar uma foto com tripé

terça-feira, 14 de junho de 2011
LUAR na LUZ
sábado, 9 de abril de 2011
Requiem para uma Amiga
A minha Avó materna faria hoje 113 anos. resolvi homenageá-la através da lembrança de uma planta, de que ela gostava e que já fazia parte da família. Infelizmente morreu nestes inverno, não se sabe porque. Não foi nenhum tsunami, nem o vento, nem a chuva. Morreu porque sim.
A minha Avó comprou-a aquando do casamento da minha Mãe em 1940. Ficava bem no canto da grande marquise da Rua Vale do Pereiro em Lisboa, Avó aconselhava-nos a não chegarmos muito perto pois podíamo-nos picar ou magoar. Ainda me estou a lembrar da cena.
Quando a minha Avó teve de deixar o apartamento onde vivia porque o prédio ia ser vendido para construirem um mais moderno e quase todos os moradores tinham morrido de velhos e só a minha Avó se mantinha lá nesse 5º andar sem elevador, o meu Pai que gostava muito de plantas, sugeriu levá-la para a Luz, pois tínhamos comprado a casa em 1964 e ainda não havia árvores por ali. Plantaram-se duas, uma que a minha Avó tinha conseguido fazer germinar a partir dum caroço de tãmara e esta, a da família, que já teria uns vinte e cinco anos. foi plantada na parte inferior do jardim, mesmo em frente da casa e via-se à distância. Levou tempo a pegar, estava muito delgada, parecia que não vingava e que acabaria por morrer. A de cima, a mais nova, ficou linda, mas teve de ser cortada, pois ao meterem os canos de água, cortaram-lhe a raíz e ela ameaçava cair em cima da casa ou no jardim.
Um dia a nossa velha palmeira começou a crescer e a crescer, de tal modo que ocupava um grande espaço no jardim de baixo, fazia sombra

Tinha dito aos meus filhos que, quando morresse, queria que as minhas cinzas fossem enterradas ali, onde estavam as minhas raízes, o único local , onde toda a minha família alargada esteve e foi feliz.
Ficam aqui algumas fotos tiradas nos vários anos que ali passei.Vai-me fazer impressão não a descortinar da varanda nas noites de luar.
ADEUS, AMIGA! Até sempre!
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
Floresta ao luar
Nestes dias fiz este quadro. Ao vivo é mais apelativo, aqui perdem-se um pouco as saliências, fica tudo no mesmo plano. O melhor será clicar na foto e ver em grande.
Chamei-lhe floresta ao luar, pois dentro do abstracto há contornos de árvores, de um lago, da luz a entrar pelo lado esquerdo.
Foi feito em MDF e mede 35x40 cm.
Fica aqui um poema de Sophia de Mello Breyner a propósito:
Bebido o luar
Bebido o luar, ébrios de horizontes,
Julgamos que viver era abraçar
O rumor dos pinhais, o azul dos montes
E todos os jardins verdes do mar.
Mas solitários somos e passamos,
Não são nossos os frutos nem as flores,
O céu e o mar apagam-se exteriores
E tornam-se os fantasmas que sonhamos.
Por que jardins que nós não colheremos,
Límpidos nas auroras a nascer,
Por que o céu e o mar se não seremos
Nunca os deuses capazes de os viver.
E já agora acrescento mais dois poemas enviados pelo meu irmão ( obrigada!) há minutos que parecem feitos para este quadro ou vice-versa...
Formas alvas dançam na escuridão em meus sonhos.
Por entre os galhos que rangem tristonhos
vem a luz da Lua visitar o chão
para ouvir as Árvores em sua noturna canção.
Que a noite, neste momento as reúna,
Que seus espíritos voem juntos no vento
e que seja infinito o tempo
enquanto não vem o dia,
que haja apenas a magia.
No cheiro das flores nesses ares,
Nos feixes de luz nua
Se sente o amor da Lua pelas Árvores,
Se sente o amor das Árvores pela Lua.
Filipe Torresi Rissetto
Entre o luar e o arvoredo,
Entre o desejo e não pensar
Meu ser secreto vai a medo
Entre o arvoredo e o luar.
Tudo é longínquo, tudo é enredo.
Tudo é não ter nem encontrar.
Entre o que a brisa traz e a hora,
Entre o que foi e o que a alma faz,
Meu ser oculto já não chora
Entre a hora e o que a brisa traz.
Tudo não foi, tudo se ignora.
Tudo em silêncio se desfaz.
Fernando Pessoa
Foi feito em MDF e mede 35x40 cm.
Fica aqui um poema de Sophia de Mello Breyner a propósito:
Bebido o luar
Bebido o luar, ébrios de horizontes,
Julgamos que viver era abraçar
O rumor dos pinhais, o azul dos montes
E todos os jardins verdes do mar.
Mas solitários somos e passamos,
Não são nossos os frutos nem as flores,
O céu e o mar apagam-se exteriores
E tornam-se os fantasmas que sonhamos.
Por que jardins que nós não colheremos,
Límpidos nas auroras a nascer,
Por que o céu e o mar se não seremos
Nunca os deuses capazes de os viver.
E já agora acrescento mais dois poemas enviados pelo meu irmão ( obrigada!) há minutos que parecem feitos para este quadro ou vice-versa...
Formas alvas dançam na escuridão em meus sonhos.
Por entre os galhos que rangem tristonhos
vem a luz da Lua visitar o chão
para ouvir as Árvores em sua noturna canção.
Que a noite, neste momento as reúna,
Que seus espíritos voem juntos no vento
e que seja infinito o tempo
enquanto não vem o dia,
que haja apenas a magia.
No cheiro das flores nesses ares,
Nos feixes de luz nua
Se sente o amor da Lua pelas Árvores,
Se sente o amor das Árvores pela Lua.
Filipe Torresi Rissetto
Entre o luar e o arvoredo,
Entre o desejo e não pensar
Meu ser secreto vai a medo
Entre o arvoredo e o luar.
Tudo é longínquo, tudo é enredo.
Tudo é não ter nem encontrar.
Entre o que a brisa traz e a hora,
Entre o que foi e o que a alma faz,
Meu ser oculto já não chora
Entre a hora e o que a brisa traz.
Tudo não foi, tudo se ignora.
Tudo em silêncio se desfaz.
Fernando Pessoa
sexta-feira, 25 de junho de 2010
Lua cheia
É espantosa a luz que a Lua Cheia emana. Na cidade ninguém dá por ela, a não ser junto ao mar da Foz ou talvez nas margens do Douro, num local menos iluminado por luzes artificiais.
Aqui com os moradores fora, a nossa casa queda-se em silêncio. Sem as luzes do terraço - nunca as acendo para poder ver as estrelas - o jardim fica escuro e só a sombra da palmeira se agita em contra-luz ao vento. O luar é total, é pleno e parece quase dia, vêem-se as rochas , o perfil das plantas, as cadeiras do jardim, os mosquitos e uma mancha de prata sobre o mar, agitando-se e cintilando com a ondulação suave desta noite estival. E é tão belo o luar, que nem apetece fechar as persianas e pensar que no dia seguinte já não haverá a mesma visão.
Mas há as fotos. Para provar que é verdade o que aqui está.
E Há a música para nos lembrar que o luar inspirou muitos artistas e compositores desde sempre. Aqui uma versão muito especial do Clair de Lune de Debussy.
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